sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Caminhei em estradas devassas

Caminhei em estradas devassas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Caminhei em estradas devassas.
-
Perdido procurava loucamente
um instante de lucidez consciente.
-
Errôneo, tinha preso na mente
a dor de quem vê a vida que passa
acelerada, fugaz e dolente.
-
N’alma o vazio perene e presente
de quem amargamente sente
a falta de fé no futuro distante
e o choro da vida extraviada e ausente.
-
Estradas libertinas e perdidas
marcam o cerne do ser e a vida.
-
É o cume do nada, tempo sem graça,
distanciado de Deus e de todos,
levitando tosco e frio no espaço.
-
Caminhei em estradas devassas,
mendigava afeto e compaixão,
alguém que, estendesse a mão
e afagasse a alma triste e dolorida,
canção de afeto e vida,
e diria:
“vem comigo que isto passa”.
-
Caminhei em estradas devassas.

domingo, 25 de outubro de 2015

A Lua

A Lua
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A lua sofre a dor da modernidade
perdeu a terna ingenuidade,
deixou de ser dos apaixonados,
testemunha muda tanta desigualdade.
-
Passeiam na terra desolada
achavascada e febril,
homens insensíveis, amargurados,
sem brio, nas costa um fuzil,
nas mãos uma cálida gota vermelha,
ardente, nefasta e molhada.
-
Tocaia, terrível ardil.
-
A lua não mais dos namorados
é testemunha das desigualdade.

-

sábado, 24 de outubro de 2015

Chove

Chove
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Choro de moça inibida,
sem força, miudinho,
penetra no funda d’alma;
é dor que não acalma,
confunde nossa vida.
Chove... 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Só pelo prazer de ti ver corar

Só pelo prazer de ti ver corar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não existe limite para o amanhã,
preciso descobrir os segredos da vida,
viver a paixão nobre e incandescente,
hoje, acanhada no peito, débil e escondida.
-
Vou fortalecer, no ego, o amor a cada dia
sem traumas na mente e sem a alma dolente.
-
Preciso vivenciar o real, a ilusão e a utopia,
revigorar  o coração que ainda sente
e sabe que o ocultado no tempo
vira pó e some, tal momentos perdidos.
-
Não dá para banalizar o amor.
-
Irei, delgado, cantar e dançar ao léu
dar o meu rosto com gosto
a brisa suave, ao bel sabor dos ventos.
-
Esquecerei o amaro, a dor e o desgosto,
que constrangem o espirito consciente.
-
Sou capaz, firme e, mais, sou gente.
-
Olharei no firmamento distante,
um  belo céu com estrelas flutuantes,
lamparinas em flash iluminando,
a minha tez combalida, mas entusiasmada,
pois sei que ainda curto a enamorada lua
que, lá longe, sorri riso afetuoso, formoso luar.
-
Cantarei minha canção que é sua,
só pelo prazer de ti ver corar.





sábado, 17 de outubro de 2015

Acróstico: Eliety Macedo

Acróstico: Eliety Macedo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Estimo ter todos amigos do mundo,
Liberto, sei que não é possível
Intento, então, ser grato e reconhecido
Esquecer dos que são impossíveis
Ter afeto amigo, respeito profundo.
“Y” letra sagrada, Lady.

Mundo infinito, é virtual
Amizade é uma foto, mas real
Colorada de toda hora, descontraída,
Espontânea, sempre Inter na torcida
Dedico a você estima e respeito
Orgulho, és amiga do meu alto conceito.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Adonias - 049 -

Adonias
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chovia rios e mananciais
gente desiludida,
gente sofrida.
-
Adonias tem os olhos azuis,
e um tablete chocolate no bolso.
-
Orgulhoso,
sempre se viu como todo poderoso.
-
Agora não;
esquecido,
esqueceu da própria bílis.
-
Comovido,
era só coração.
-
Metido,
correu rua afora para ajudar,
não queria em nada reembolso,
doía na sua alma soberba,
ver tanta gente indefesa
se esborrachando em tanto atoleiro.
-
Oprimido
esqueceu-se de si por inteiro.
-
Era só mais um na multidão a ajudar.
-
Chuva, raios e trovões
massacrando mil corações.
-
A tempestade maltrata tanta gente
-
Chove forte, a ninguém dá alento,
mas prova que Adonias tem sentimento.


sábado, 10 de outubro de 2015

Os teus olhos e as estrelas

Os teus olhos e as estrelas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Olho os teus olhos como quem olha as estrelas do céu,
o teu olhar me fascina de fortes, mas doces que são,
fico atento ao teu olhar, pensando sem senso, devo
ou não devo rabiscar um poema em quimera paixão?
-
Tão doce que é a felicidade de contemplar o teu olhar.
-
As luzes do infinitos não se comparam ao teu olhar,
pois, mesmo radiantes em caprichosos mistérios,
estão distantes, e o teu olhar está aqui, presente.
-
A gente vê e sente os teus flash de energia positiva
irradiado do teu incessante mirar, e não é só fantasia.
-
Não existe olhar o teu olhar e não sentir a utopia.
-
Teus olhos brilham a luz da naturalidade, verdade,
embalam os sonhos do poeta em devaneios e alegria.
-
E tu vives assim, doce mel, espelhando transparência
fruto do ser bondoso que és, tênue e dulcificada,
igual ao teu doce olhar que não canso de fitar.

-

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A Paz

A Paz
Autores: Maria Célia Teodoro e Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Em um mundo de conflitos
onde nada satisfaz
muitos brigam por dinheiro
pelo sucesso ou a fama.
-
Falta o amor e a compaixão
para olhar o próximo
como quem olha um irmão.
-
Fé, força e união.
-
De que vale ter tudo na vida
se o coração é vazio
e arde uma ferida?
-
Paz é harmonia interior
ante um mundo devasso e agressivo
zele por si, alimente o amor.
-

Ensine a sorrir

Ensine a sorrir
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Seres amofinados em ilusões
perdidos em horror ou utopia,
sonhando a dor ou a fantasia.
-
Amando o dinheiro que faz
nascer, crescer, viver, sorrir,
sofrer e morrer.
-
Chorando a esperança que se apouca
cultivando a raiva e comendo pipoca.
-
Alheios ao dia e a tudo
num fragor de tiros e agonia
que riscam os céus e enlutam mundo
matando a pureza e a inocência.
-
Ontem, hoje e todos os dias,
maldizem a fé, o amor e a simpatia,
ignoram o olhar perdido do irmão
que vaga vazio e sem coração
nos vícios que flagelam e ardem.
-
Magoam a grei em triste agonia,
idolatram a esperteza e picardia.
-
Assim caminha a humanidade
em afronta ao amor e sem piedade.
-
Quando tudo parecer perdido
alguém me ensine a sorrir.
-


Canção da chuva

Canção da chuva
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A chuva que desce em gotas cristalinas,
tal coração de moça menina
que vive a vida em canção d’amor,
é benção divina e faz um bem pra vida.
-
Ah,  chuva bendita, águas sem dor,
faz um bem pra gente as águas d’’amor.
-
Quem nunca sentiu o aroma das flores?
-
Quem nunca viveu pingos d’amores?
-
Assim são as águas cristalinas
molhando a alma da terra
em lindas canções d’amor.
-


Poemas curtos

Poemas curtos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Poemas curtos,
marcos ou trajetórias,
que traduzem em poucas linhas
traços em espaços marcados.
-
Fica o gosto de “quero mais”,
ocultos nas entrelinhas,
mascarados,
nas letras que contam estórias
que não param,
nem dizem demais.
-


A procura

A procura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na noite escura um espectro vacilante
invade ruelas e becos mal cheirosos,
é alma sofrida com coração sufocante,
procura temerosa a vitima de fado perdido.
-
Esqueceu-se de si em busca de outrem.
-
São os riscos contínuos da vida
que fazem a mãe descuidar-se de si,
da cama confortável e da novela na TV.
-
Nem sabe o porquê
a vida rumou em trajeto vil assim,
buscar o filho em ruelas e becos,
caído em vícios, tal sina perdida.

-

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O Fake

O Fake
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Se o fake
é hacker
ou rato
que vira estorvo
com link sem fé,
me tapo de nojo
com tanto arrojo.
Cruzes...
peguei um vírus
sem note estou a pé,
tanta gente boa
e este sujeito à toa
a incomodar.
Se o hacker
é fake
ou rato
não dá pra facilitar.


sábado, 3 de outubro de 2015

O Horizonte

O Horizonte
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Parei de tentar parar,
sou filho do tempo que imagino ter
e posso ter mais além.
O horizonte pode parecer vazio,
mas a gente nunca chega lá.

Sem Virgula e Nem Ponto Final

Sem Virgula e Nem Ponto Final
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Sem virgula
Nem ponto final
Olho o horizonte
Como quem olha o limiar
Em seu momento inicial
Não há fim nesta jornada
Sempre haverá válvula de escape
Afinal
No universo, menos que partícula
Soberbo
E com mania de imortal
Sem virgula
Nem ponto final

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Serena e o amor

Serena e o amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena querida,
desfilas formosa
igual a uma rosa,
de bem com a vida.
-
Encantas em si
um tênue fascínio,
tão doce encanto,
de quem sonha
imagem fictícia
em sonho feliz.
-
Teu jeito tão meigo
é fruto do ser
bondoso que és.
-
Senhora tão doce,
recato, mulher.
-
Se queres amor,
sentimento profano
sem guia, nem engano
ou vil preconceito,
não pense na dor
viva o que é teu,
teu puro direito.
-
Se não queres, meu bem,
o amor inocente
que a vida retém,
por ser exigente,
não pense que a gente
vive bem
sem ter um alguém
-
Serena, és feita de amor,
bendita e tão doce,
tua aparência querida
é como se fosse
um encanto sem dor,
adoçante da vida.

Rosana Silva - Acróstico

Rosana Silva - Acróstico
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Radiante, um riso em pura energia
Ondas em luzes, flash em terna ternura
Sorriso de quem vive a vida
Amparando  a muitos com sua simpatia
Nobre em si, tens na alma doce brandura
Amiga e enfermeira, doce e ternura.
-
Sincera em teu alento
Impõe teu jeito docemente
Luz naquele difícil momento
Valoriza a todos, és gente,
A ti, colorada amiga, este acalento.


O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...