Destino vil
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens na espada, gládio celerado,
o forte amargo de quem foi homicida,
do homem caído em seiva vermelha,
molhado do orvalho, gélido e sem vida.
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Teus pensamentos rondam o escarnio
ironia de quem não lástima e nem estima.
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Alma crua, sicário e facínora,
de quem nunca na vida foi amado.
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Primitivo não és, não tens é a virtude
de sentir que somos únicos no universo,
tal qual uma frase conexo de num verso
que se apagada tira todo o nexo,
liame de um poema doce em sua plenitude.
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Somos estéril e vitimas em potencial,
matas o velho, o moço e gangrenas a
juventude.
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E assim tu segue o teu triste fadário carnal,
na mão o gládio celerado, praga do mal.
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