sábado, 23 de maio de 2015

Poetisa

Poetisa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Poetisa que cantas a vida,
tens a doce essência,
conhecimento e delicadeza.
Transportas num verso
a infinidade de todo universo.
Afinas aos seres
um brando sentimento
mostrando a todos a nobreza
de cantar e viver o amor.
Mas, se preciso for,
arregaças a manga,
penetras no fundo do baú da verdade
e busca com belas palavras,
ligadas em rimas
com nexo, simples e conciso.
Declaras de modo tão singelo ,
impávido, dolente e sem temor,
acusando a perversidade
que infesta a humanidade;
“falta o respeito, falta o pudor”.
Clamas firme e audaz,
de maneira tão sincera
que num verso estagna
toda a maldade.
Vulcão de autenticidade
em magma de franqueza e cordialidade,
princesa.
Assim, estancas o mal na raiz
e fazes do bobo,
um semeador que não lavra,
ou quiçá um rude proseador,
imagem vazia que é...
um pobre torvo
metido a garnizé.
Depois, suave encanto,
voltas a que te é tenaz,
sonatas, rimas e acalanto
tranquila, equilibrada e em paz.


Acróstico: Catucha

Acróstico: Catucha 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Confiante, serena, independente e decidida
aventuras na vida, madura, não temes o mundo
teus passos tão fortes, mas és tão pura lá no fundo
união do belo, verdes são teus olhos, tão lindo olhar,
conselheira, primazia de ser única, coração correto
honestamente ensinas o tom e vives a brilhar
a ti eu devo mil e um versos e as letra do alfabeto.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Destino vil - 041 -

Destino vil
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens na espada, gládio celerado,
o forte amargo de quem foi homicida,
do homem caído em seiva vermelha,
molhado do orvalho, gélido e sem vida.
--
Teus pensamentos rondam o escarnio
ironia de quem não lástima e nem estima.
--
Alma crua, sicário e facínora,
de quem nunca na vida foi amado.
--
Primitivo não és, não tens é a virtude
de sentir que somos únicos no universo,
tal qual uma frase conexo de num verso
que se apagada tira todo o nexo,
liame de um poema doce em sua plenitude.
--
Somos estéril e vitimas em potencial,
matas o velho, o moço e gangrenas a juventude.
--
E assim tu segue o teu triste fadário carnal,
na mão o gládio celerado, praga do mal.

--

sábado, 16 de maio de 2015

Como uma flor

Como uma flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Como uma flor tu passas pela vida;
amável, sensível, gentil e delicada.
Adorável por seres assim, recatada.
Teu terno espirito suave traduz
a luz que encanta e adoça a alma
em flash de energia cintilante.
Ah, tu afagas a alma de quem da vida é amante!
Teus olhos olham e fitam tão manso e sereno
o ser consternado que sente a garoa fria e comedida
que pousa na superfície da sua tez dormente.
Faz um bem para a alma o teu doce olhar.
És assim, pétalas de carícias,
atenção e cuidado de quem sabe amar,
meigo afago em prima energia,
essência tão límpida,
substância produzida por Deus.
Assim tu passas na vida,
como uma flor,
amável, sensível, gentil e delicada,
feita de  amor
tão doce e admirada.

Promessa

Promessa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Musa, teu olhar cativante
penetra no fundo d’alma
com uma mensagem de vida,
companheirismo e sinceridade.
Cantarei ao amor, hoje e doravante,
sonatas de um amor verdadeiro.
O amor é a luz da verdade,
pois é terno, liga, serena e acalma
as dores d’almas sofridas.
Essência de ser única num universo,
manterei a coerência
e viverei a todo o momento
a terna alegria de ter
em ti, musa cativante,
um ideal em pura aparência.
Não poderia tripudiar meu ardor
e, como vil amante,
poluir o rio de águas límpidas
que faz a vida ser mais transparente.
Assim, seguiremos unidos num só ser,
cristalinos e unidos em corpo e mente.


Serena Flor - 40 -

Serena Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena Flor que trazes em si
a dor em um passado tão distante,
esqueces que a vida te dá novas alegrias.
Teu riso é riso contido, 
iludes a todos, e iludes de forma constante,
só não burla esta dor que não acalma,
um sofrimento que finca lá no fundo da alma.
Mesmo sorrindo teu riso contido
teu riso é enternecedor,
pois tentas abrandar a dor de um amor.
A vida é feita de histórias vividas,
algumas sofridas, outras são só alegrias.
Serena Flor que iludes a todos,
refletes a outros a alegria de ser feliz,
porem, no fundo, algo me diz,
na verdade tens um coração partido.
Serena Flor se na vida já foste traída
não penses que a dor da traição é maior
do que viver a vida de forma excluída,
a vida é momento e deve ser vivida.
Serena Flor que ri um riso tão contido.


Acróstico: Maria Tereza

Acróstico: Maria Tereza
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Mundo tão grande, mas tão pequeno
Abro uma simples tela e contemplo
Riso tão lindo, sorriso num belo aceno,
Imponente, mas tão gente com a gente,
Admiro, és linda e tens um coração sereno.
-
Tens nos cabelos a luz do sol,
Esperança de um mundo melhor,
Regado na concórdia, espirito ameno,
Esboço canção, um coração puro e pleno,
Zelas por ele sorrindo tão lindo,
Alegre, confiante e um olhar sereno.

domingo, 10 de maio de 2015

Acróstico: Célia Penkal 2

Acróstico: Célia Penkal 2
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Canto um canto puro e verdadeiro
Expresso um parecer de afeição e amizade
Levo sinceridade, não sou interesseiro,
Intento não andar de braços com a falsidade
Antes assim, amigo é amigo por inteiro.
-
Perfume, tens a essência do bem
Ensinas a muitos com ideias fundamentadas
Nunca se afastou do integro e verdadeiro
Kiwi, tão doce e suave encanto, porem  
Adotas postura firme quando confrontada.
Linda alma, natureza por ter coração por inteiro


sábado, 2 de maio de 2015

Por que tanta maldade?

Por que tanta maldade?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Por que tanta maldade?
O homem, ajoelhado, triste a tremer
teme a  perversidade
da mão que o destino teima em reger,
impunidade.
Por que tanta maldade?
O mulher, vitima, a sofrer
teme a crueldade
de quem deveria lhe proteger,
desigualdade.
Por que tanta maldade?
A criança sofrendo sem saber
a razão de tanta bestialidade,
impiedade.
Por que tanta maldade?
O mal parece vencer,
mas quem vive na claridade
ainda acredita na bondade.
Verdade.


A viatura - 039 -

A viatura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na negra noite sem lua
corre a viatura, sirene ligada
vento forte, vento Charrua,
mundo de gente armada.
Nas estradas mal iluminadas,
anticorpos na proteção do organismo,
corre corre viatura que combate o mal,
burla a sorte, ruma sem sina segura,
talvez busque a própria sepultura.
Mundo insano, ingrato e mal dirigido
falta amor, falta civismo.
Viver sem norte, a vida tão banal.
Armados, mas não protegidos,
na ilusão de guarda desta vil sociedade
que olha com um olhar torcido.
Na negra noite sem lua
a viatura corre na rua
anticorpos cansados, nunca vencidos.
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Um canto ao amor

Um canto ao amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Palavras que ditam as cores da natureza.
As palavras falam e dançam em livre  sintonia.
É tão doce este suave encanto, sem padecimento,
simetria do belo, tanta beleza em harmonia.
Não existe mais a dor, tudo é esperança,
a solidão virou leve e distante lembrança.
A felicidade chegou, e agora para ficar.
Alegria, a vida é encanto e fantasia,
poema, sonata em suave e terna poesia,
no coração a benção de luz,
flash de energia em enternecimento.
Sorrindo o riso fácil, um acalanto traduz
aquilo que faz bem pra toda gente;
“bonança, não há mais ventania,
coração que ama é só alegria”.

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...