quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Uma saudade descabida

 Uma saudade descabida

Autor Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Quando, à tarde mansa,

ao ler no celular as tuas fantasias,

chorarás n'alma uma ausência descabida,

traços marcados do contemporâneo,

nuance nas mil cores da vida.


Aquele que está da família afastado,

será a noticia triste do dia.


Na certa ninguém é de ferro,

no teu peito o coração ainda balança,

talvez ao som de um triste chamego

ou, quiçá, no badalar de um rock desapego;

pouco importa a melodia na hora tocada,

importa a perda do suave remanso,

importa a ausência de quem se perdeu na vida,

importa esta esta saudade descabida.




terça-feira, 29 de outubro de 2024

A liberdade de em um poema poder se expressar

A liberdade de em um poema poder se expressar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não nos proibiram os sonhos de verão, ainda?
Então o meu espirito e alma vai esvoaçar;
buscarei os fascinantes segredos do infinito
e no céu anil encontrarei suavidade e beleza,
o que não mais encontro aqui nesta berlinda.
.
E no extenso das minhas fantasias encontrarei
um tino perdido na imensidão da minha natureza;
posso até divagar em estradas inconsquentes,
enganando ao mundo e a todos que nada sabem
deste meu jeito distinto de poetar.
.
Nas fantasias acobertadas por imagens diluídas,
eu cantarei o extrato de um amor incoerente,
mas nada temo, somente a censura inconsistente,
que, limitada, na soberba de si há de julgar
estes versos que tangíveis são obsoletos.
.
Mascarados os que se jugam inquestionáveis,
pois, na verdade, são o extrato do errado,
uma vez que neste vôo translúcido de mim,
em letras sibilinas aromadas, eu busco a paz,
condensada em flores de um belo jardim.
.
É bem possível que não tenham entendido ainda
que das picardas letras de um poema insuspeito
se encontram marcas adjacentes que lutram
uma mensagem oculta dirigidas ao universo,
buscando aquilo se tem por pleno direito;
a liberdade de em um poema poder se expressar.


 

sábado, 26 de outubro de 2024

Um poema que te diz: Predileta

Um poema que te diz: Predileta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis que a noite chega, leve e graciosa,
trazendo uma suave brisa refrescante,
que, em viva energia doce e bondosa,
anima o ambiente, antes asfixiante.
.
Junto com a brisa o perfume de rosas
invade cantos e arestas, suave e pulsante,
motivando a busca plena e prazeirosa,
da imagem aquela reservada e distante.
.
És tu, sim, senhora em fausto glamour,
quem cativou o coração forte e poeta,
deste que, ufano agora, faz poemas d'amor.
.
És tu, sim, quem os deuses fizeram seleta
deste parvo que dulcifica em meigo ardor,
um poema distinto que te diz: "Predileta".


 

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Em forma de aquarela

Em forma de aquarela
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Curvado, como a árvore chacolhada pelo vento,
mesmo em nódoa que avassala tristemente,
eu não me tornei opaco e nem indiferente,
no peito o meu coração esbaja bom sentimento.
.
Eu olho a minha imagem no espelho refletida,
se por momentos, em meio a amargos fados,
eu titumbiei ou andei em estradas perdidas,
nada pode amargar, eu não me sinto culpado.
.
Deixai de culpar-me de forma inadequada,
hoje eu só respiro amor, carinho e ternura,
nada mais pode abalar a minha alma segura,
momentos diversos que temos na jornada.
.
Da vida eu já passei por aquela cancela,
liberto eu corri o mundo sem medo da estrada,
encontrei princesas, duendes, divas e fadas,
dissolvi todas as cores em forma de aquarela.
.


 

terça-feira, 22 de outubro de 2024

De repente é primavera

De repente é primavera
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
De repente
o sol incansável derrama a sua luz,
as flores esboçam sorrisos de alegria,
contagiante e lindo sorriso que seduz
trazendo para pertinho de si
o alegre bailado de um fauto colibri;
pássaro matreiro que sonha e fantasia.
.
Repentinamente
o mundo se expande em direção ao horizonte,
o céu sem nuvens é doce e azulado
e tem o sabor da aventura ao pássaro alado,
que voa em formação, perto daquele monte.
.
Rapidamente
as formigas correm em organizado labor,
formam uma frente em ordem eficaz,
(o jardim limpo e colorido alegra a vida),
desguarnecida a boborleta desperta amor,
a rosa branca suaviza e traz a paz.
.
Levemente 
um agradável perfume vindo das flores
atenua as dores deste mundo imperfeito,
até parece que abriram uma janela
e rechearam a natureza com luzes e amores,
despertando os mais belos sentimentos.
.
Tranquilamente
a alma festiva em inocente alegria; 
é primavera.


 

domingo, 20 de outubro de 2024

Não te enganes

Não te enganes
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Escondidos em arestas mil segredos,
reconditos em dores e sofrimentos,
um sorriso amargo e teso de medo,
o pássaro trila tão triste lamento.
.
Eras um horizonte em arvoredos,
distinto verde rico e opulento,
ontem foste, hoje és só arremedo,
ficção mal contada em juramento.
.
Há quem diz a ti; "a culpa é tua",
inocente, tu acreditas nesta gente,
que se julga dono da verdade nua.
.
É verdade que a vida te fez dolente,
perdes-te a vontade de olhar a lua,
não te enganes; és forte, és valente.


 

Eu Agradeço a Deus

Eu Agradeço a Deus
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu agradeço a Deus pela sagrada dádiva da vida, por sua bondade e justiça, por estar ao meu lado até nas estradas perdidas por onde eu andei, por nunca ter desistido de mim nas horas em que eu perdia a minha fé nele, por ter me dado saúde, força e discernimentos nos momentos de dificuldades, por ter feito de mim um poeta, por me fazer compreender que o amor dá o sentido a vida e por me fazer compreender que da vida nada levo e somente deixo aqui o resutado daquilo que aqui eu plantei.


 

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Sobre as faces da verdade

Sobre as faces da verdade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em nosso restrito periódo de vida, perdemos muitas coisas ao não olhar para o lado e deixar de tentar compreender as razões de outras pessoas que pensam diferente da gente, em determinados assuntos.
.
Nós nos fechamos em nós mesmos e, muitas vezes, tentamos impor ao nosso inconciênte aquilo que a nossa vontade deseja que fosse a verdade final dos fatos.
.
A verdade, muitas vezes, não é perene e ainda tem diversas faces, algumas dependenda do local e da maneira que cada um de nós vê o fato acontecer.


 

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Os versos ti cantam amor


Os Versos Ti Cantam Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis-me aqui, entre rosas e carmim,
catando lírios em sonhos atrevidos,
que, delicados, a ti são oferecidos
em essência da paz de um querubim.
.
És para mim sublime como um jasmim,
que perfuma os meus caminhos perdidos
e atenua a sina deste parvo iludido.
És, sim, diva ornada em belo cetim.
.
Eu acredito nos sonhos e nos versos,
pois eu sonho contigo em visto glamour,
e sonho com a eternidade nos meus versos.
.
Cada verso leva o perfume de uma flor,
esvoaçantes, mas não nos ventos dispersos,
uma vez que os versos ti cantam amor.


 

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Nós e a rosa

Nós e a rosa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
No universo a caricia da rosa enternece,
é só uma rosa,como outras tantas rosas,
ou como a vida que em volta resplandece
em louvores as benções do Supremo Criador.

E nós, em um todo, vivente que somos,
somos como esta  bela rosa feita d'amor,
uma flor em um cuidado jardim florido
e aqui como esta rosa de amor concebido
estamos cumprido o nosso destino e missão,
a tarefa da rosa é exalar o seu perfume,
a nossa incumbência é da rosa cuidar,
para que nunca faltem outras rosas, se presume.


 

sábado, 12 de outubro de 2024

A eternidade

A Eternidade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Há, com efeito, sobre a luz da verdade,
aquelas doces e encantadoras criaturas,
que com a sua energia tocam, sem maldade,
e cativam os corações em suave ternura.
.
Um delicado aroma em amável suavidade
perfuma a vida trazendo mel e candura,
o dia fica lindo em amor e claridade
e vai-se embora toda a dor e a amargura.
.
E tu, mulher-do-olhar em tênue magia,
nitidamente tocou n'alma em profundidade,
dulcificando tudo em volta em amável poesia.
.
Não sei se compasso liberto de grades,
sei que aromatiza o teu perfume em cadência
e suave, em brisa, esvoaça à eternidade.


 

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

És aquela flor que perfuma a natureza

És aquela flor que perfuma a natureza
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Campeiro, coração forte e aragano,
dos tempos de guerra guardo lembranças,
fui reiuno tarja e brio farto e ufano,
nada temia nas minhas penosas andanças.
.
Divago agora, no findar dos meus anos,
com o destemor e a lisa plena confiança,
os ditos nos versos não são meros enganos,
minhas verdades e neles eu guardo fiança.
.
Ditosa, tens sim o afago em suave pureza,
és mui bela em estilo e elegante glamour.
és aquela flor que perfuma a natureza.
.
Sou gaúcho guapo e tenho a vida em desemor,
nunca negaria o fio diante de tanta beleza,
versos campeiro a ti, querida e bela flor.
 


 

sábado, 5 de outubro de 2024

Este poema é para você

Este poema é para você
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Este poema é para você, 
quando você ler este poema,
pense em mim no letra desta canção,
distante a minha presença,
tão perto do seu coração,
não importa o que acontença,
talvez a dor um dia entristeça
e magoe o seu sofrido coração
este poema é para você,
por isto guarde como recordação,
no poema a minha presença, não é ilusão,
e mesmo distante no seu coração,
pois os caminhos da vida são estradas perdidas,
não importa querida,
este poema é para o seu coração,
este poema eu fiz para você.


 

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Eu busco uma poesia

Eu busco uma poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Parvo, mouro com o coração de setim,
viajo no etéreo do tempo em busca de uma luz,
procuro segredos em estradas sem fim.
Neste mundo de dor, a nada conduz
ter uma alma confusa, afastada d'amor.
.
Regalo as flores plantadas no caminho,
oferta de Deus, na eu vida não tenho nada,
as relvas crescidas me servem de ninho,
nesta brusca na estrada precipícios sem fim,
mas o meu medo é ter ter medo de mim.
.
Poeta cansado da noite angustiada e fria,
poeta perene com a pena peralta e tão viva,
eu busco os meus limites e alcanço a liberdade
em cada letra do verso energia ativa,
que libera as trevas e traz uma doce poesia.


 

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Um novo mundo de esperança e amor

Um novo mundo de esperança a amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em vertiginosa ansiedade e afã,
olha o infinito e procura nas estrelas
um pouco da verdade, mas em vã,
no mundo em volta só a mentira e as trevas
apimentado e poluindo a vida
em amargas mentiras e tristes quimeras.
.
De alguma forma não perde a esperança,
tentando se conhecer olha ao seu interior,
buscando n'alma miragens outrora perdidas,
um pouco de brisa e alivio na sua dor.
.
Aquele que vive longe do seu coração,
se perde do universo que é feito d'amor,
pois em volta tudo vira aperto e aflição,
amarguras que picam a ternura
coroendo a vida em dor e em desilusão.
.
Nascido da busca no próprio interior,
surgirá um novo mundo de esperança e amor.



 

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Até o caos aparecer

Até o caos aparecer
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A nossa história é imensa, imersa e desajustada,
mas obscura no espaço/tempo indefinido do desconhecido universo,
não há explicação para tamanha combustão d'amor,
amor que, inapropriado por regras e sem diretrizes nos rito,
mantem-se cimentado e alimentado por si,
sem limites para sonhar, mas sem a esperança do amanhã.
.
E assim, inconstantes, no paladar de cada instante roubado,
vivemos o desarranjo do nosso mundo irreal,
sumidos da realidade incorpórea desta vil sociedade,
desaparecidos, mas unidos....até o caos aparecer.


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...