terça-feira, 6 de agosto de 2024

Sorria

Sorria
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Abre-se uma janela para este mundo perdido
e logo, emaranhando as coisas belas da vida,
um vento robusto e calamitoso assedia,
esmerecendo a alma da gente, tão frígido.

O roseiral, que, de teimoso não morreu no inverno,
vai mostrando um verde em tom fraqueza enternecida.

O destemido enfrentou a geada que queima como no inferno,
mas, forte e vigoroso, buscou com fé o alvor de um novo dia.

Assim deve ser o olhar para as dificuldades que se tem pela frente,
esboçar um sorriso, mesmo fraco, faz um bem pra gente, 
então, quando o vento chegar, não titubeie; sorria.


 

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