E hás
de vir
Autor:
Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E hás
de vir, sim
Hás de
vir como na profecia do profeta,
O sonho
do visionário arcano,
Ou na
doçura d’um poema do poeta
Em
versos místicos e profanos.
Hás de
vir.
.
Hás vir
na densa névoa aquela,
Que
furtivamente entra pela janela,
Espantando
a solidão
E iluminando
a escuridão.
Sim,
hás de vir.
.
E
quando chegares
Encontras
no meu no bloco amarelo
Versos
que fluíram em tristes ares,
Doces,
mas entristecidos cantares
E
doloridos anelos.
.
Hás de
vir, sim.
E, na
névoa da tua sublime presença,
Não
será uma simples fantasia,
Serás a
realidade da tua alma e essência,
Orientado
o desvairar de uma poesia.
.
E hás
de vir na realidade dos meus sonhos,
Uma realidade que é turva e tempestuosa,
Centrada
em caminhos tristonhos,
Mas ainda
cheia de quimeras e utopias
.
Hás,
sim, hás de vir.
.
E, nas
minhas fantasias,
Tu hás
de vir, sim, como uma rosa,
Em tão
meigo olhar ou em uma poesia.
Hás de vir, sim.
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