quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Obrigado Senhor

                    Obrigado Senhor

Autor: Luiz Alberto quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Obrigado Senhor, por tudo que me deste,

Tenho um coração que no peito palpita,

Doce coração em cândida ternura,

Parece que na minha fé habita

Uma porção da magnitude celeste.

*

Obrigado por este entusiasmo pela vida;

A vida é dura, é incógnita, é incerta,

Mas tem uma brisa fina e refrescante,

E esta brisa fez de mim humano e poeta.

*

Obrigado por este céu que nos cobre

Abaixo deste azul celeste somos iguais,

Ricos, eruditos, parvos ou pobres,

Aos teus olhos unos, somos normais.

*

Obrigado por me fazer um homem singelo,

Olho nos olhos e falo com a firmeza da razão,

Tenho o orgulho de ser direito e ser sincero,

Ter uma palavra amiga em clara ponderação.

 *




 

E hás de vir

                                          E hás de vir

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

E hás de vir, sim

Hás de vir como na profecia do profeta,

O sonho do visionário arcano,

Ou na doçura d’um poema do poeta

Em versos místicos e profanos.

Hás de vir.

.

Hás vir na densa névoa aquela,

Que furtivamente  entra pela janela,

Espantando a solidão

E iluminando a escuridão.

Sim, hás de vir.

.

E quando chegares

Encontras no meu no bloco amarelo

Versos que fluíram em tristes ares,

Doces, mas entristecidos cantares

E doloridos anelos.

.

Hás de vir, sim.

E, na névoa da tua sublime presença,

Não será uma simples fantasia,

Serás a realidade da tua alma e essência,

Orientado o desvairar de uma poesia.

.

E hás de vir na realidade dos meus sonhos,

Uma  realidade que é turva e tempestuosa,

Centrada em caminhos tristonhos,

Mas ainda cheia de quimeras e utopias

.

Hás, sim, hás de vir.

.

E, nas minhas fantasias,

Tu hás de vir, sim, como uma rosa,

Em tão meigo olhar ou em uma poesia.

Hás de vir, sim.


 

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Maluco Mundo Gira, Que Girou

           Maluco Mundo Gira, Que Girou

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

A minha mente, triste, medita

sobre este momento singular,

perdemos a candura no amar,

submergimos em uma dor infinita.

.

Agonia d’um coração que palpita,

no rosto uma lágrima a rolar,

brisa de sonhos turvos e sem luar,

no bloco a letra cansada e aflita.

.

Parece que o mundo evaporou

em um gás, diluído em crises e dores,

parece que o inverso venceu.

.

No inverno, sem guia e sem Deus,

homens fogem da verdade e das flores,

maluco mundo gira, que girou.


 

Para analisar um poeta

               Para analisar um poeta

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Para analisar um poeta é preciso localizá-lo

Na extensão correta e adequada aos seus limites,

Estabelecer critérios sérios dos marcados difusos

Alastrados aos confins das Eras e seus zênites.

.

Ter o pragmatismo da relevância da magnitude

Na palavra severa que deveras carrega o brilho

Da luz que atordoa o mundo mostrado a virtude

Em toda a dimensão do ajuste em seu gatilho.

.

É preciso invocar-se como um deus onipotente

Separar do lido extravagante o mais certo

É ter a ciência de tudo, ser erudito e onisciente.

Não escrutine; o poeta é sempre o correto.


 

domingo, 17 de setembro de 2023

Desolação

                    Desolação

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Que hábito singular de olhar o horizonte,

procurando quimeras no toque de uma fada

buscando quem sabe a resposta que confronte

a dúvida de um eterno penar, perdido no nada.

*

Fluiriam, ao acaso, respostas atrás dos montes

uma esperança de uma manhã ensolarada

uma quimera adoçante que não desaponte

o coração da mais bela, doce e festejada?

*

E tu, ai distante, mas na mente fincada

como uma imagem que chega repentina,

afagando a alma deprimida e cansada.

*

E o poeta absorto, em vil e densa neblina,

com uma lagrima na página amarelada,

rabisca um ode pra manter a auto estima.

*




 

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Caminhos da Vida


                  Caminhos da Vida

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Na vida andei por trilhos, caminhos e avenidas,

alguns eram festeiros, pujantes e radiantes,

outros foram opacos, duros ou mesmo sóbrios,

caminhos diversos, encobertos ou abertos,

sortidos e completos, nunca caminhos vazios.

.

Busquei na brisa um mistério oculto e sibilino.

.

Os cantares das sereias pigmentaram

a minha pele desprovida do senso e da razão.

.

O segredo do Santo Graal foi salaz em engano

n’alma pueril e inocente de um verso em refino

na noite escura do interior de um poeta profano.

.

Mais nada importuna o prumo ou a essência,

o discernimento me deu tarimba e muito tino

para buscar o pouco que resta com tato e prudência.


 

A imensidão do espaço sideral

A imensidão do espaço sideral Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Por um minuto eu olhei as estrelas, o celeste...