Serás Sempre Um Poema!
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis que o espaço-tempo é a dúvida perene da humanidade,
uma vez que, envolta aos mistérios incompreendidos,
o homem sonha com o fabuloso e o quimérico,
imaginando a mitologia, idealizando novas filosofias,
formulando a relatividade e colorindo a realidade,
em plano concreto e traçado ou na densa nuvem do hipotético.
E as águas sagradas Rio Ganges percorrem ao passo o
indiano;
traz aos seus fiéis a energia positiva da luz, que
clarifica a mente,
sem mácula ou engano.
E as gotas cristalinas, solvidos pelo sol amarelo e
aquecido,
em energia positiva transformam-se na chuva da esperança,
nos olhos que olham o céu na busca do etéreo
desconhecido,
em outra parte do mundo, para onde levam a crença de uma
nova bonança.
São estes os misteriosos passos da confusa realidade,
mas, se o homem não tem sequer a compreensão dos seus
cinco sentidos agraciados,
como poderá compreender os desígnios em tantas
infinidades?
A vida me ensinou; se eu não tenho o domínio do
espaço/tempo e realidade,
o celeste me agraciou com o fluído da percepção em
voltagem mística e poética,
sou um parvo poeta que clarifica o imensurável na sua
suavidade.
Na solidão e nos momentos abatido em dúvidas,
eu aqueço a pena no bloco, como o sol, que absorve as
gotas, e é tão belo.
E, assim, concentrado, eu busco as respostas nas letras
sem dor,
uma vez que, distante, jamais serás minha,
mas nada abala este sentimento chamado amor,
nas letras, em gotas, como a chuva, serás sempre um poema.
Nunca serás minha, mas, em meus poemas, eu vou ter você para sempre.
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