quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Soneto da devoção

Soneto da devoção

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Vês, a pouco me concedi um armistício,

Não irei mais bater de frente com os desalentos,

N'alma só a serenidade e o fim deste suplício,

Irei curar ou suavizar os meus ferimentos.

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Chega viver ao léu, na apatia de um sacrifício,

Não há mais espaço para dores e sofrimentos,

Viver é apegar-se com a alma em um doce vício,

E ter dentro de si os mais belos sentimentos.

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Nada vai abalar a minha alma e o meu coração,

Terei em ti baliza indicando o amor e a utopia,

E os meus doces versos ao mundo de nada servirão.

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Os meus escritos serão remidos em afeto e cortesia,

E eu cantarei os meus poemas em amor e devoção,

E tu serás lembrada como a sibila, lady ou poesia.





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