Ao Tirano
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ah, algoz verdugo da humanidade,
porque esconde da vida, a luz e a verdade?
Tens no ócio de cada ser distraído
a dose tóxica do teu poder em mel mal fluído
que aflige, tortura e dilacera uma multidão
que só pede compaixão.
Tirano perverso, rude e mal havido,
tu és escória vil e desdoura
no teu coração, frio e descabido,
reina a soberba odiosa e adversa
que insiste em punir sem compaixão.
Mas aquieta ser repelente,
não que te tema,
só que tu nem vale um poema,
visto ser parvo, mas inclemente.
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