domingo, 27 de fevereiro de 2022

O mundo bem longe do seu quadrado

O mundo bem longe do seu quadrado.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Toscos ensinamentos que comportam os deslindes humanitários,
soluções que não levam a nada,
acento tóxicos no quadrante surreal imaginário
daquele kafkiano
que não perdeu o jeito de dizer "ti amo",
e as suas palavras esvoaçam esvoaçam...
esvoaçam em rumo incerto.

Disserto...para e pensa um pouco no amor,
mesmo fragmentado e desolado com tudo ao seu arredor;
dói...dói muito n'alma mas é preciso andejar
enfrentar este labirinto que é a vivência,
enfrentar no seu esplendor ou na sua obscuridade,
é preciso ter lucidez e sapiência
é preciso dar um sorriso e abrir a mão,
é preciso afiar um remédio pra alma,
e o verso sai torcido e quebrado,
como o mundo bem longe do seu quadrado.


 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

O que seria do mundo sem você, poetisa?

O que seria do mundo sem você, poetisa?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Você, mulher, que levanta cedo
lava o corpo e corre para a pia.
O café sai com amor e poesia.
Você, concisa na vida e sem medo,
nem ouviu a voz tosca que analisa
a tragédia do dia.
Você, saudosa, afaga a sua cria,
que dormindo inocente,
não sente o seu olhar em maresia.
E o trabalho não espera,
valente vai para a parada
enfrentar a pandemia,
ganhar, talvez, mais um dia.
Você não escreve uma linha,
mas faz da vida uma poesia.
O que seria  do mundo sem você, poetisa?


 

Tempos Incertos

Tempos Incertos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Temos para hoje este desengano tenaz,
que sufoca o peito, espeta,
maltrata e tira a paz,
faz da verdade uma mentira,
e da mentira a triste realidade.

Perco o tino com a caneta na mão,
perdendo a vontade de procurar a suavidade, 
ilusão encravada na mente poeta,
que busca o belo, equivocada e enganada.

O tempo inocento ficou lá atrás
em labirinto de Fausto,
coberto de cinzas e enganos
sem harmonia e sem poesia,
na sua busca pela modernidade.

Triste que é este sortilégio macabro,
matou a suavidade do bloco amarelo
e agora divago incerto em estrada vazia
sem contato com o belo.

Surreal é ver tanta coisa absurda e incoerente;
o jovem soldado sacrificando a vida 
e os seus lideres, com medo e sem guarida,
no microfone, sem solução.

Tantos erros, tantos enganos.


 

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Acróstico: Liliane Medeiros Colorada

Acróstico Liliane Medeiros Colorada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Leve e serena, alma nobre e cristalina,
Importa saber que és assim; doce e divina,
Lady diamantina, perfumada em aroma flor lilás,
Imponente e alma gentil, viva e coração da paz,
Aconchegas no sorriso o centro de mil atenções
Na estrada da vida, sorrindo, segues assim
Estimada por todos, afável, elegância em mel primor.
-
Mistérios que tramam o céu, encanto transcendente,
Enigma da criação, em tão alvo acalanto, pureza,
Deusa em mister mistério e solene andar, confiante,
Equidade em senso e lisura, desperta a nobreza,
Impacto pra quem pensa em vil e, na vida, desatina,
Riso franco e avassalador; és pura, e tão gente,
Onde andam gregos e troianos, celeste amiga e diva?
Submersos  aos versos de Homero, as Ilíadas.
-
A bela e formosa amiga de muitos anos
Liliane Medeiros Colorada.
Grato pela amizade virtual.
(Publicado primeiramente em 27 de fevereiro de 2017)


 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Apuramentos

Apuramentos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tenho uma alma poeta viva e sonhadora,
que brinca c'as coisas sérias,
mas, disserta, flaina em busca d'amor.

E ronda em rolos e letras, liberta,
buscando azimute certeiro em norte e sul,
de peito aberto sem medo da dor.

E divas ilimitadas e absolutas me cercam
com a efígie marcada em delicados poemas,
cantando a vida em lírios e glamour.

E tu és a versada, sibila da doce ternura,
que no pedestal da poesia, em leve candura,
esvoaça em imaculado e claro arrojo
buscando a plenitude na essência das letras.

E os deuses da hermética e rica mitologia
mesclam os mundos em miúdo vaso cristalino
contendo o cerne de tudo em o seu fundamento.

E a literatura é um marco perene universal,
posto que brisa em si a bela poesia,
cantar dos querubins em um coro angelical. 


 

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Ao Tirano

Ao  Tirano

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Ah, algoz verdugo da humanidade,

porque esconde da vida, a luz e a verdade?

Tens no ócio de cada ser distraído 

a dose tóxica do teu poder em mel mal fluído

que aflige, tortura e dilacera uma multidão

que só pede compaixão.

Tirano perverso, rude e mal havido,

tu és escória vil e desdoura

no teu coração, frio e descabido,

reina a soberba odiosa e adversa

que insiste em punir sem compaixão.

Mas aquieta ser repelente,

não que te tema, 

só que tu nem vale um poema,

visto ser parvo, mas inclemente. 





sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Dos Amores Que Eu Tive

Dos Amores Que Eu Tive
Autor: Luiz Alberto Quadros  Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Por seres mulher-perfeita-em-poesia,
entrego-me ao teu juízo supremo,
terei tato, confiança e cortesia, 
o passado foi-se,  não lembro, 
o presente vivo em tuas mãos 
e o futuro, fadário incerto, não temo.
.
És quem dita a chegado do dia,
o calmo e tão doce entardecer,
o ritmo de uma sonata doce e macia,
e o eterno em um simples envolver,
e eu me protejo em força,  confiança,
sobriedade, saber e temperança;
tu és o meu escudo seguro,
dos amores que eu tive o mais puro,
és porto-seguro, és coração.



 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

O Fadário


O Fadário
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em amargo pranto regado
tens aqui os meus poemas d'amor,
escritos em noites enluaradas,
e outros acentos em agonia e na dor.
.
Poemas que, esvoaçantes aos infinitos,
foram concebidos em meigos escritos
ditados no fundo d'alma e coração
expressos em determinada exaltação,
posto que o amor dá sentido a vida
e na vida o mais importante é amar.
.
E os poemas ficarão na tua memória
fazendo parte da tua história.
.
O fadário do poeta é um rumo incerto,
mas os seus escritos ganharão a eternidade,
mesmo seja parco e escasso o seu talento
o que foi marcado é a veracidade
de um gostar em belo sentimento.


 


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...