Se For Cantar O Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce amor profano,
em ti a distância torna-se pequena,
posto que os ditames são da pena
que risca o papel
e também os desenganos
elevando-me ao sétimo céu.
Amor que quero sem merecer
encanto que trago n'alma,
cantarei amor, sempre amor;
serei nódoa simples, mas sem dor,
uma vez que acalma
como a brisa no entardecer.
Amor que a infâmia não maltrata,
te peço atenção sem escusa e nem perdão,
seremos tal pétalas flutuantes,
oscilantes e nunca vacilantes;
quimera d'amor e paixão,
que vale mais que ouro ou prata.
Amor que não se perde em fantasia,
a realidade fustiga e se faz presente
a vida ata as mão, não a consciência,
a palavra amor é a nossa essência
vértice em calota que não mente;
amor constante em muita poesia.
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