sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Ei de escrever-te com meiga doçura

Ei de escrever-te com meiga doçura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ei de escrever-te com meiga doçura,
e serão os versos mais límpidos,
versos ponteados em favos d'amor,
cerzidos em fios dourados e cristalinos,
e tu serás  a sibila em laço de ternura,
e a rima seleta tornar-se-á lume em harmonia,
suave melodia que encantará mil corações.

Ei de escrever-te uma canção tão pura,
tanta brandura tens no teu doce olhar,
tanto amor tens para dar.

E eu te falaria sobre os anjos e querubins
contaria sobre o sibilar do vento na virgem floresta,
não esqueceria das rosas e nem dos jasmins,
a trilha doce e perfumada, um rio em clara vertente,
o lagarto sesteando na pedra e o divino colibri.

O jabuti é lerdo e vagaroso,
a arara é colorida e de bem com a vida,
a água da nascente é doce e cristalina,
os meus versos seriam claros e tão puros
seguro a mão de vez em quando, alegre e feliz,
é a força do hábito; te amar eu sempre quis.

Ei de escrever-te uma canção tão pura,
tanta brandura tens no teu doce olhar,
tanto amor tens para dar.





 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...