sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

O Subconsciente

O Subconsciente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Cai á fonte a febre que acalora,
é a fadiga que acirra, 
torpeza do débil corpo esvaecido;
neste momento a alma chora,
o subconsciente ativa-se e clama;
cuida, cuida de si,
posto a angustia marca a hora
de, sem pena, levar-te ao fim.
E se derrotado baixares a cabeça
não haverá volta, pensa.
Porém se fores capaz e forte,
lutarás contra os demônios da má sorte,
reinará no teu próprio reino,
reencontrarás a tua paz.


 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Acima de Tudo Sobrevive o Amor

Acima de Tudo Sobrevive o Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Me acaricia n'alma
um singelo desejo de olhar-te nos olhos,
aconchegante e generoso olhar sincero, 
esqueceria das dores e das tristezas,
posto que neste momentos as asperezas,
dominam a terra e fazem chorar o mundo,
confiaria a ti os medos e as minhas dúvidas,
sentiria o teu coração em forte bater,
fecharia os olhos serenamente e sem temor,
porque acima de tudo sobrevive o amor.





 

Verdadeiramente ou *Um dia passará

Verdadeiramente  ou *Um dia passará
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
*Um dia passará

Verdadeiramente,
ao mesmo tempo que ao mundo invade tanta dor,
haverá espaço para a ternura e para o amor,
todo o dia uma névoa em algum triste coração,
todo dia um pássaro voa em busca da esperança,
todo o dia é dia para reter a doce candura,
todo o dia a gente se comove com as desventura,
todo o dia se reza triste, mas com fé e confiança.

Verdadeiramente,
o ser não se perdeu em enganos, somos ainda seres humano.


 

Temos o Direito a Viver

Temos o Direito a Viver
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Que o céu abra e limpe com o seu azulado 
o dia de toda aquela alma que chora em desventura.
Que a poesia invada e doire a escura realidade.
 Que haja mais amor e menos se sinta as dores.
Que o ar se renove no peito plenamente.
Que a humanidade não peque na própria estupidez.
e, assim, esqueça de unir a desunião.
passando cada um a olhar por seu irmão.
Que haja a alegria, temos o direito a viver.



 

Dói, dói e dói...

Dói, dói e dói...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
No ar aquele espaço vazio,
n'alma um amargurado doer,
as lágrimas não vertidas seriam um rio,
nada fiz, fiquei sem nada fazer,
dói, dói e dói...lembrança que muito dói...
e os dias passam entre nuvens e solidão,
hás de ser, ó minha lembrança, 
um toque amaro e, também, um doce alento,
dói n'alma a saudade e um coração,
dói é claro, dói mas não quero esquecer,
és, saudades, tão doce sentimento.
Dói, dói, dói...




 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Viver É Estar Em Paz Consigo

Viver É Estar Em Paz Consigo
Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Viver é voar  em busca de utopias,
dos sonhos, das quimeras e das fadas;
é aguçar o coração e procurar a  paz,
é fechar os olhos em meiga sintonia
com o verde da natureza suave e vivaz.

Doce poema é o pássaro á voar...
esvoaça seguro, firme e audaz,
no céu claro, limpo e cristalino.

Viver é tecer n'alma a flama d'mor,
em flama caliente e sem dor.

Viver é estender a mão ao amigo,
proteger o frágil do vil e amaro perigo.

Viver é chorar o choro comovido
é amar sem estar iludindo
é sorrir...sorrir...sorrir!

Viver é estar em paz consigo!




 

Os Anjos e os Poetas

Os Anjos e os Poetas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E quando os poetas calarem,
na certa n'ar haverá um clima tenso,
ponto de interrogação,
que pesado, cerrado e denso
com um espinho invisível, machucará 
tão forte n'alma o frágil coração.

Hás de saber que do poeta a mensagem
rola em campo minado e extenso
tal lírio nos sonhos dourados
de uma bela camponesa.

E as liras são belas sonatas diversas;
algumas em doces amores,
e outras em tristezas e dores.

E o poeta tece em letra divaga,
entrelaçadas em papiro d'ouro celestial,
protegido por arcanjos, anjos e querubins.

Os anjos protegem o parvo até o fim.

E o sonhador dita no bloco amarelado,
o lustre que orna o céu das utopias,
trazendo consigo a missiva que versa,
as mais belas notas nascidas,
em flores e aromas de uma bela poesia


 

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Vens De Onde, Sibila Dos Olhos Ardentes?

Vens De Onde, Sibila Dos Olhos Ardentes?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vens de onde, sibila dos olhos ardentes?
O teu caminhar é manso e sossegado,
a tua voz entoa em graciosa harmonia,
o teu talhe é esbelto e o olhar atraente,
trazes n'alma os sonhos de um anjo dourado,
és o encanto e a ternura em catita magia.
És do poeta a perdição em forma d'amor;
ah os teus cabelos esvoaçando aos ventos,
são os d'ouros mágicos, tênues e macios, 
espólio da doce ventura, um sonho sem dor.

Vens de onde, sibila dos olhos envolventes?
És a perfeição que desperta a poesia;
és a sonata d'amor em suave melodia;
és um sonho d'amor profano e...inocente.





 

domingo, 3 de janeiro de 2021

És Aquela Que Toca N'Alma

És Aquela Que Toca N'Alma
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sê para mim luz, ilusão e poesia,
visto que do nada o poeta faz o seu mundo,
e a natureza no seu bloco amarelo reluz
em encanto, enleio e magia.

Tens aquele nuance em vivo carmim,
na rubra cor de um sonho d'amor.

És aquela que toca n'alma
e perfuma em brisa suave de um jasmim;
tão doce que és, sibila dos olhos ardentes,
sem o amargo do vil e profano,
pois és pura, tal rio em verde vertente,
tua nobre alma é d'amor e não de engano.

Os anjos celestes são os mensageiros da paz,
os nautas antigos buscavam novos rumos,
os deuses da mitologia vertiam em amor,
hoje, como os anjos, espalhas meigos em flor,
como os nautas andejas em passo seguro,
e deusa que és, tua nobreza satisfaz.






  


 

Uma Sonata Em Doce Melodia

Uma Sonata Em Doce Melodia.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Carrego comigo as dores, os anseios e a utopia,
sei que, viajante traquejado, não me abalo atoa,
sigo as minhas estradas distenso, numa boa.
O verso rima consciente e encontra a poesia,
e a sibila em casto olhar das névoas aparece
para encantar o parvo que se envaidece.
É tempo de deixar de lado as mágoas passadas,
de nada adianta alhar no vago o perdido,
não há mais espaço para tanto ruído,
o espaço é de uma sonata em doce melodia.





 

sábado, 2 de janeiro de 2021

O Poeta Pena, Mas Segura A Pena

O Poeta Pena, Mas Segura A Pena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Encontrei o teu nome escrito em uma folha
amarelada pelo frescor d'uma lágrima,
lembrei do caso em um simples acaso;
é o ocaso que chega e não deixa escolha;
o poeta sofre por um amor sem reter a rima,
e se pena, segura a pena em uma frase serena.
(Foto da cantora Dalida *1933 +1987)



 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Ei de escrever-te com meiga doçura

Ei de escrever-te com meiga doçura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ei de escrever-te com meiga doçura,
e serão os versos mais límpidos,
versos ponteados em favos d'amor,
cerzidos em fios dourados e cristalinos,
e tu serás  a sibila em laço de ternura,
e a rima seleta tornar-se-á lume em harmonia,
suave melodia que encantará mil corações.

Ei de escrever-te uma canção tão pura,
tanta brandura tens no teu doce olhar,
tanto amor tens para dar.

E eu te falaria sobre os anjos e querubins
contaria sobre o sibilar do vento na virgem floresta,
não esqueceria das rosas e nem dos jasmins,
a trilha doce e perfumada, um rio em clara vertente,
o lagarto sesteando na pedra e o divino colibri.

O jabuti é lerdo e vagaroso,
a arara é colorida e de bem com a vida,
a água da nascente é doce e cristalina,
os meus versos seriam claros e tão puros
seguro a mão de vez em quando, alegre e feliz,
é a força do hábito; te amar eu sempre quis.

Ei de escrever-te uma canção tão pura,
tanta brandura tens no teu doce olhar,
tanto amor tens para dar.





 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...