Soneto
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vens de longe, com ar soberano,
e trazes junto a si a graça latina
de mulher frágil, suave e cristalina;
dotes e virtudes de ser humano.
-
E pisas no solo firme, sem engano,
dengosa que és, meiga fascina
o poeta que a ti um poema destina
sem medo de aferir o afeto em dano.
-
És única em meio a densa multidão,
pois tens dádiva da branca candura
teu jeito, mulher, desperta suavidade.
-
Cantaria o poeta versos a ti, doce deidade,
és assim, uma flor em delicada ternura,
hortênsia graciosa no jardim do coração
terça-feira, 30 de julho de 2019
domingo, 28 de julho de 2019
Fim De Dia No Inverno
Fim De Dia No Inverno
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Expira, é tarde, em delicada ociosidade,
a última claridade do fim do dia,
fenece, manso e pesaroso, sem alegria,
o inverno bate forte, forte de verdade.
-
No flagelo do frio que abate a cidade
o gaúcho velho sova o amargo na cuia,
amanhã, na segunda, uma nova correria,
agora o dia finda em tão doce suavidade.
-
Poema Dedicado A Nobre Poetisa E Compositora Maria Célia Poetisa
Poema Dedicado A Nobre Poetisa E Compositora Maria Célia Poetisa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Poetisa que canta os amores da vida,
não te estancas nas linhas da estética,
teu versar já é belo em harmonia,
teu conteúdo é estrada vivida
em graciosa coreografia da ética.
-
Os teus poemas são linhas entrelaçadas
que cantam o dia e os seus amores
falam de Deus, da família e em flores,
em bela paisagem d'um amanhecer.
-
És, sim, poetisa, a mestre poente verdade
que canta um poema sem maldade.
-
És a Força da Vida e os seus amores,
sem dores.
-
Poetisa sou claro e sou franco,
ser poeta é ter a noção de compreender
a leveza de uma página em branco,
e a estas, com certeza, tu sabes tecer.
-
Soneto Do Sol E Da Rosa-Flor
Soneto Do Sol E Da Rosa-Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
No azul celeste o sol à brilhar!
Na terra as flores. As rosas!
Eis! os pássaros em belo cantar!
Delicada Rosa-Flor és airosa.
-
Simples são os meu versos! Cantar!
O Sol no céu, Rei ou joia preciosa?
É tempo de sorrir, tempo d'amar!
Na terra a delicada Rosa formosa.
-
Felicidade é sorrir em alegria,
poetar à diva e doce Lady.
Um poema, suave. É poesia.
-
Cuidado, zelo e carinho. Por ti.
Sonhei com teus olhos. Alegria.
Teus olhos, êxtase. Voo de colibri.
A Leveza Do Teu Olhar
A Leveza Do Teu Olhar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A leveza teu olhar reflete a luz de tua alma,
energia que ofusca toda a maldade em volta.
Tu és serena e doce, tal flor formosa e calma,
sorriso que encanta a tua vida afortunada
e ilumina mil outras almas desamparadas,
resplandecendo corações, antes desaventurados.
É tão valioso o teu meigo e cativante olhar.
Se um dia me deixares solitário na estrada da vida
minha alma ficara chorosa e triste,
extasiado por teu belo olhar.
A Vida Imita A Arte
A Vida Imita A Arte
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A vida imita a arte,
e a vida não é utopia,
tudo tem alguma sintonia,
isto não tem quem descarte;
todavia o que mais arde...
é que, as vezes, é tarde.
sábado, 27 de julho de 2019
Anjo Do Bem
Anjo Do Bem
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E tu vieste vagarosamente,
e lentamente tomou o teu espaço,
e a tua presença fez a diferença
no meu mundo turvo e tão escasso.
Eras um querubim delicado e protetor
que alegradamente estendeu as asas
e amainou a tristeza e a dor,
aqueceu em amor cansadas brasas.
Quero-te sempre nos olhos te olhar
não é possível deixar de agradecer
por seres assim assim como és
anjo do bem a me orientar.
Um novo dia, um novo alvorecer
Um novo dia, um novo alvorecer
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem TalentoDoce e suave, tão belo amanhecer
O perfume das flores envolvente
O canto do sabiá eloquente
O Sol que se ergue no horizonte
Trazem consigo uma mensagem do Criador
Paz, amor, tranquilidade e harmonia
Fidelidade a Deus e confiança
Viva pleno o seu dia, exerça o amor
O que era antes agora é ontem
O hoje é um novo dia
Em cada alvorada uma nova esperança
Algo de bom vai acontecer
Um novo dia, um novo alvorecer
Soberba
27 de julho de 2017 às 14:04 ·
SoberbaAutor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Juro, não entendi o teu babado,
Me olhou torto e retorcido,
Dono do mundo, agora vencido,
Ficou mudo, mas incorrigível,
Não falou o previsível;
“Desculpas, eu estava errado.
sexta-feira, 26 de julho de 2019
Poemas Em Versos Gratificantes
Poemas Em Versos Gratificantes
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Rosa-Flor;
cantaria o amor mais puro
em belos versos diletos,
e seriam odes, sonatas ou sonetos
verdadeiros e não perjuros.
Porque acalento n'alma sincera
a mais doce utopia,
aquela que faz de uma quimera
uma efetiva poesia.
E tu, delicada Rosa-Flor, musa nascida
em doce sonho profano,
teria a marca d'amor vivificante,
traço em timbre douro da vida,
sonho d'amor sem engano,
poemas em versos gratificantes.
O Amor Do Criador
O Amor Do Criador
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chove nas montanhas e cordilheiras,
é a mão de Deus, Rosa-Flor,
que rega e amaina o aquecimento,
e a terra deslumbrada perfuma-se
nos odores das rosas, alegres e faceiras.
-
Existem outras flores, é verdade,
todavia; perfeita, suave e delicada,
a bela encanta, adoça e enternece.
-
Se olhares verás uma limpa vertente
e a água cristalina que da serra desce
vigorosa, perseverante e direta,
parece o trilho da vida,
que abraça e fecunda o mundo.
-
Entorpece, também, alma da gente
testemunhar o intento desta criação.
-
E o córrego encosta no rio sereno.
-
Delicada Rosa-Flor; tudo isto é amor.
-
E ao mar, depois, vaporosas, formosa,
voltam novamente em forma de nuvens.
-
Tão doce cena este alarido celestial.
-
Nada mais belo, nada mais especial.
-
Delicada Rosa-Flor, tudo isto é amor.
O amor do Criador.
-
quinta-feira, 25 de julho de 2019
Silêncio Na Minh'Alma ao hacker
Silêncio Na Minh'Alma
ao hacker
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ah este silêncio na minh'alma,
repleta de canto, rima e poesia,
todavia muda traz para si o eco
do mundo conturbado e sem calma,
o ruído tira o tino e a harmonia,
condensando em sombrio e turvo beco,
o grito esparso que dói e brama,
escurece a luz da vida e do dia,
e transforma o que muito luzia
em charada triste que chora e clama,
e tudo em volta...asfixia...
sonatas de dor sem sintonia.
terça-feira, 23 de julho de 2019
As Flores Na Chuva
As Flores Na Chuva
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chove chuva fria e fria, inclemente,
e os pingos despertam o aroma das flores,
são tantas as lindezas e, em tantas cores,
belas que são, atraem apetitosos olhares,
e os olhares perfumados falam em amores,
externando os amores de toda a gente,
esta gente em brios delicados e sonhadores,
que esquecem da chuva fria e das dores
e ficam, por ínfimo tempo, olhando...as flores.
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Rosa/Flor
Rosa/Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vês! a delicadeza que tens no olhar
é o reflexo da tua alma pura,
caridosa que és, encanto e ternura
despertas em teu meigo olhar.
-
Não me atrapalha ser cansativo,
és meiga, diligente e segura
caridosa, sincera e inteligente
tens a essência da bondade
e o olhar em tão doce candura.
-
Fruto do Celestial, anjo do bem,
trazes consigo, também,
o testemunho da verdade.
-
E tens aqui os meus versos d'amor;
se te chamam de bondosa,
airosa e formosa,
mais ainda, te chamo de minha rosa/flor.
-
O Que Deveria Ter Dito
O Que Deveria Ter Dito
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O poeta invadiu a distância,
talvez buscasse o infinito
no afã de ser puro em sua ânsia,
talvez estivesse perdido
no turvo d'um poema não escrito,
e pairou, o bardo crasso,
irritado, severo e intenso
tenso por ter perdido o passo
e não ter dito o que deveria ter dito.
Carestia
Carestia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Formas vagas e difusas,
opaca da vida,
inerte no bailar dos ventos
confusas,
tristes e corroídas
em mares e tormentos,
indigentes,
sem grana, nem grama,
c'as sorte perdidas,
amargam a carestia
e a fome,
um a um, na lama,
mendigos sem lar,
são homens
sem lugar pra ficar.
A falta não faz a poesia.
Rosa-Flor-Mulher
Rosa-Flor-Mulher
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
És a esfinge indecifrável,
e em cada momento vazio
vivo um encantamento inalienável,
fausto em brisa fresca de um rio.
-
Viajei só em terra não arável,
tive dor, passei fome e frio.
Encontrei-te um dia, bela e amável.
És canto, conforto, lazer e alívio.
-
Imaginei-te, outrora, tal como és;
candura nos olhos, doce ternura
por seres, na mente, rosa d'amor.
-
Descanso hoje tranquilo, sem dor,
encontrei-te, meiga e doce criatura,
tão pura que és, rosa-flor-mulher.
A Mentira
A Mentira
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
O poeta sentiu tristeza em dor
ao ver tanto ódio indolente
em quem mentia ter Amor,
Sente, poeta; sente e não mente.
terça-feira, 16 de julho de 2019
Te Amo
Te Amo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens nos olhos a paz,
poemas e a luz da utopia
teus passos firmes, plenos,
fortes, completos e audaz
descobrem o valor de cada dia
de modo tão sereno.
Tudo é sonho, quimera ou fantasia,
abate meu corpo e tira minha paz,
caminho, canso e mão paro, pois aceno
encontrar explicação, não teoria,
do motivo que me faz tão pequeno
diante de um sentimento tão tenaz.
Não sei se é do destino esta ironia
a obrigação de beber tal veneno
te amo até o funda d'alma, amor voraz,
reclamo, mas és a razão do meu dia.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens nos olhos a paz,
poemas e a luz da utopia
teus passos firmes, plenos,
fortes, completos e audaz
descobrem o valor de cada dia
de modo tão sereno.
Tudo é sonho, quimera ou fantasia,
abate meu corpo e tira minha paz,
caminho, canso e mão paro, pois aceno
encontrar explicação, não teoria,
do motivo que me faz tão pequeno
diante de um sentimento tão tenaz.
Não sei se é do destino esta ironia
a obrigação de beber tal veneno
te amo até o funda d'alma, amor voraz,
reclamo, mas és a razão do meu dia.
Amor Assim Não Há Quem Condene
Amor Assim Não Há Quem Condene
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens n'alma uma luz singular
e a anuência das coisas positivas,
pois Deus te fez no esboço da paz
e em rimas de um lindo versejar.
-
Acalento ter tino brando e sereno,
galante em nobreza no versar
poemas e rimas tão belas e cativas
e, assim, delicado te entregar.
-
E tu, beldade em graça emotiva,
dona do mundo e do paraiso,
me olharia em bem-fadado olhar,
acalentada em si por minha poesia.
-
Eu te serviria como guia solene,
gentil e afável cavalheiro amigo
e tu estaria confiante em sintonia.
Amor assim não há quem condene.
Segura!
Segura!
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Segura!
Segura com as mãos firmes,
pois há quem afirme
que o isto é quilo,
e o que digo ainda não foi visto.
-
Asseguram
que os meus versos te enganam
e que a minha canção
não é de coração.
-
Segura!
Segura que eles reclamam,
em gritos cegos as estrelas,
incapacitado de entender
que amar é viver.
-
Segura!
Segura todas estas mazelas
pois eles são cegos da visão
meu canto é de coração.
-
Segura!
Segura a minha mão.
segunda-feira, 15 de julho de 2019
O Doce Encanto Da Rosa
O Doce Encanto Da Rosa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Poeta
Eu poderia caminhar aflito e solitário,
formar rugas na tez da face seca e idosa,
atravessar desertos estereis e tediosos,
subir montanhas gélidas e sufocantes,
singrar mares irados e desconhecidos,
porem não perderia o que tenho sido;
um magro e cansado sarraceno errante,
com gritos e ditos d'amor, firme e teimoso,
com o doce encanto da rosa no seu salário.
domingo, 14 de julho de 2019
Um Soneto Para A Luíza Senis
Um Soneto Para A Luíza Senis
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Poetisa; tens a pluma do ode em utopia
Teu coração é nobre e feito d'amor,
Tua essência é sublime em doce ardor
Rosa perfumada, aroma em doce delicia.
-
Quando os anjos recitam, em harmonia,
O hino eleva as boas almas ao criador
E na terra os poeta cantam canção d'amor.
Tu és assim; mulher, bela e poesia.
-
Um dia o Divino te inspirou um poema,
Ó Deus d'amor que tudo faz sem conversa
Hoje vives assim, Luíza; no bloco imersa.
-
Canta, canta moça linda e poeta
Canta e ensina esta gente, amiga seleta
Afeita que és a cantar, canta sem dilema.
Encantado Pelo Teu Jeito Sedutor
Encantado Pelo Teu Jeito Sedutor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce enleio em graça suprema,
tu és a rosa do jardim encantado
razão dos versos neste poema.
-
Querida, admirada e dileta.
Seleta por seres assim, dulcificada,
utopia em forma da realidade,
diva, atraente, elegante e formosa.
-
Tens o enigma do sismo da distância,
que não se traduz em frieza,
embora o aparto pela longitude.
-
Posto que conténs na essência
o perfume da delicada rosa,
na ventura da tua madurez
trazes consigo a graça da juventude,
e confinas em celas todos os desamores.
-
As indiferença avermelham tua tez
por seres feita d'amor e virtudes.
-
Assim, encantado pelo teu jeito sedutor
este poema que te canta o amor.
-
A Fábula de Inocêncio, os Sacis vestidos de branco e a Água da Verdade
A Fábula de Inocêncio, os Sacis vestidos de branco e a Água da Verdade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chovia...chuva fina, fria e com gotículas vermelho carmim.
Inocêncio dormia, tranquilamente, na calçada suja, ao relento, protegido por uma fachada mal em edifício abandonado.
Apesar de tudo o Inocêncio dormia o sono dos justos, envolta em quimeras, devaneios e utopias.
E Inocêncio tinha um amigo; o traficante de sonhos, que vinha quase todos os dias lhe trazer uma dose do elixir das ilusões.
As sombras da sua alma amortecida era a luz de seus olhos fechados.
Subitamente um tremor em seu mundo trágico e cômico...tudo lhe pareceu elevadamente inadequado; e Inocêncio sentiu sede.
E a sede de Inocêncio não era uma sede comum, secura na língua ou sofreguidão no gosto.
Era a sede da verdade, ou, quiçá, a falta de um momento em plena clareza.
Já que Inocêncio nas lidas obscuras estava perdendo o sentido da percepção.
Na sua frente, como se do nada tivesse saído, apareceu um Saci. Não um Saci destes de gorro vermelho, um Saci diferente.
Normalmente os Saci de Gorro vermelho lembram os patriotas da antigas revoluções, que buscavam os direitos iguais e cortavam a cabeças dos seus desiguais.
Este Saci usava o branco. O branco da paz ou das pombas alegres, quando soltas na natureza.
Inocêncio, na sua humildade modesta odiava mostrar-se fraco.
Talvez porque todo o homem quer mostrar que encontra-se em um nível diferente daquele nível em que realmente se encontra-se.
Ou, talvez, porque, mesmo diante de tanta indigência de corpo e alma, Inocêncio tivesse ainda, para si, a necessidade de provar que não perdera, ainda, a sua condição de ser.
- Você, me dê dois goles d'água da verdade.
O Saci vestido de branco, sequer titubeou, verteu para si, em meia volta e saiu...
Ao retornar o Saci vestido de branco trouxe um copo cristalino, com as duas dose da água da verdade.
Inocêncio, ansiado, tomou as duas dose; parou, pensou e...pediu mais um pouco da água da verdade.
O Saci vestido de branco retirou-se, novamente, e no seu retorno voltou com 1 copo cristalino, cheio da água da verdade.
Inocêncio tomou e pediu mais.
O Saci vestido de branco retirou-se, novamente, e no seu retorno voltou com 1 balde, revestido em verde esperança, e o balde estava cheio com a água da verdade.
Inocêncio tomou e pediu mais.
O Saci vestido de branco retirou-se do local, novamente, e no seu retorno voltou com 2 baldes, revestido em verde esperança, da água da verdade.
Achando um desaforo esta atitude, do Saci vestido de branco, Inocêncio deu um tapa no Saci vestido de branco.
Neste momento o Saci vestido de branco retornou com mais dois Saci vestidos, ambos, de branco também.
Um dos Saci vestido de branco, como o primeiro Saci vestido de branco, trazia consigo, como o primeiro Saci vestido de branco, 2 baldes, revestido em verde esperança, ambos cheio da água da verdade.
Inocêncio tomou o liquido dos 4 baldes, revestidos de verde esperança, e, subitamente notou que, um pouco afastado dali, uma multidão caminhava com placas, faixas e cartazes.
Pela distância Inocêncio não conseguia ler o que estava escrito nas faixas, nos cartazes e nem nas placas, que os membros desta multidão carregavam.
Notou, também, o Inocêncio, que o Terceiro Saci vestido de branco lhe oferecia um travesseiro ou uma bota.
A escolha era de Inocêncio.
Se Inocêncio escolhesse o travesseiro, ele poderia voltar a dormir, tranquilamente, como sempre o fizera até então.
Neste caso, Inocêncio jamais saberia o que estaria escrito nas placas, nos cartazes e nas faixas, que os membros da multidão carregavam.
Se Inocêncio escolhesse as botas, ele poderia ir até a multidão e ler o que estaria escrito nas placas, nos cartazes e nas faixas que os membros da multidão carregavam.
Neste caso, Inocêncio, não mais poderia dormir, pois teria que deslocar-se até a multidão, para ler o que estava escrito nas faixas, nas placas e nos cartazes.
E caberia somente a Inocêncio esta escolha.
Moral...
"Após tomar da água da verdade todo o Inocêncio tem a obrigação de fazer alguma escolha. Toda a responsabilidade é intransferível"
Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
sábado, 13 de julho de 2019
Hora De Descansar
Hora De Descansar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, Poeta Sem Talento
É tarde
lá fora a lua em sombras flutuantes se esconde,
n'alma bate um frio de inverno choroso
a essência se oprime e não responde
extenuado o vigor quebra e arde
uma toada risca o ar, úmido e poroso,
não há mais o que pensar
comigo o corpo e alma vai, não sei aonde
levanto; hora de descansar.
Enigmas Que Trago Comigo
Enigmas Que Trago Comigo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Estranha sensação de oscilar
aos sussurros dos ventos
em doce e encantado bailar,
dormente e vagando incerto,
como se a alma variasse,
aos horizontes, sobre desertos.
-
Estaria com a essência dissolvida
e desfeita em rios cristalinos
refrigerado em doce vertente?
-
Ou abduzido das lidas da vida,
e emaranhado em haveres divinos
c'as faces em vários extinta e dolente?
-
A Vida É Bela
A Vida É Bela!
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A vida é bela de se viver,
sorria pra vida e se encante,
se encante e mais alto cante!
Sonhar é preciso,
é preciso ter encanto pela vida!
É Festa No Reino Celestial
É Festa No Reino Celestial
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em límpido céu azul e deslumbrante,
panorama do paraíso,
ou, quiça um pedaço da utopia
em cena anjos e querubins,
em liras sonoras apaixonantes;
rosas, dálias, hortênsias e jasmins
perfumando o ambiente
e refrescando em risos os semblante.
É o cosmo em festa delirante
não há sofrimento, pois, afinal,
é festa no Reino Celestial.
Nada Foi Em Vã
Nada Foi Em Vã
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Hás de um dia ler estes versos
e veras que nada foi em vã,
balada perdida em meio a noite sutil
com flores em sonhos imersos
ou palavras sôfregas em afã;
tivemos, bem, o nosso caso,
que na labaredas dos fatos e acaso
fugiu e virou ocaso.
Mas nada, repito, foi em vã,
nosso segredos segredados marcaram
um rio na mais pura nascente
pode até achar que sou incoerente
em citar palavras aos ventos
que, soltas, irão em direção ao universo
na forma de meigos e doces ditos em versos.
E o Eterno marca o que nem sabem,
mas nada do que fomos ou fizemos foi em vã.
sexta-feira, 12 de julho de 2019
Tu És Lady, Flor-Mulher
Tu És Lady, Flor-Mulher
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não importa os descasos,
nem os falsos do acaso
não és, não, afeita ao ocaso,
foste feita para o brilhar,
tal rosa em belo jardim
ou poema em suave harmonia,
linda, elegante e esbelta,
sonho dos meus sonhos,
cobiça que almejo endeusar
em ode sibilino oculto celta;
decidida tens o que quer,
tu és Lady, flor-mulher.
Sem Medo D'Amar
Sem Medo D'Amar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em idílio apaixonado e louco,
devaneio d'um sonho em desatino,
tinta, pena e papel é pouco;
é preciso segurar a rédeas da vida,
e seguir lúcido ao próximo destino,
sem medo de doida paixão,
sem receio de outras recaídas.
-
És poeta, eterno peregrino,
teu fado é vagar,
percorres estradas perdidas
sem medo da vida,
sem medo d'amar.
-
As Assas Do Vento
As Assas Do Vento
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
No orvalho que beija a rosa
uma suavidade sem par
que toca a vida da gente,
no íntimo, quieta e ciosa,
c'as mensagens que traz,
nas asas do vento,
canção mansa e chorosa;
é tempo de sonhar.
-
E o nuance do dia
em pintura nova, tênue e sadia
habita em cada coração
no tom daquela canção.
-
A alma dedicada e zelosa
veste a essência da paz.
-
Ditosa e bela ternura,
és, sim, dona desta poesia,
que imitou as asas do vento;
"é tempo d'amar".
quinta-feira, 11 de julho de 2019
Teus
Teus
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dos versos que fiz não arrependo,
versei pelos teus sorrisos,
e mil versos vão sempre nascendo;
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dos versos que fiz não arrependo,
versei pelos teus sorrisos,
e mil versos vão sempre nascendo;
quarta-feira, 10 de julho de 2019
Nos Versos Desta Poesia
Nos Versos Desta Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A ti os meus versos,
quadras d'amor e alento
vão ao infinito e universo
voam voam em pensamentos.
-
Buscam o teu olhar
um anelo e um sorriso.
Querem te levar
a utopia e o paraíso.
-
Zelo, afago e atenção
agrado, afeto e brandura
és minha doce paixão
és amor em louca ternura.
-
A ti o meu canto sem dor
fruto da minha fantasia
poema delicado d'amor
nos versos desta poesia.
sábado, 6 de julho de 2019
O Brasil É Grande E Clama Respeito
O Brasil É Grande E Clama Respeito
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O Brasil clama por respeito,
este é o nosso direito.
-
Não somos um país exótico ou anormal,
pelo contrário, somos um povo excepcional,
exuberante nas floresta neo-tropical.
-
E você, caro estrangeiro anarquista,
não pense que na boa levamos a vida
em rios, cachoeiras e praias paradisíacas,
divinas, maravilhosas e tão ricas,
com mulheres para serem despidas;
respeito é bom e dá guarida.
-
Fala que temos cobras, pássaros e macacos,
borboletas, tatu e lagartos
em uma bela floresta sendo devastada.
-
Onde está a bela floresta europeia?
-
Era só um encanto,
ou canto em vil prosopopeia?
-
Não nos chamem de bom selvagem,
somos fortes e temos coragem,
mesmo sendo do "outro lado do mar"
aqui é a Nossa Pátria, o nosso estar.
-
Não somos um povo exclusivista;
somos um povo amigo e tolerante,
unido em torno de um Gigante,
nossa amizade é bela e tão pura,
mas nossa mão é firme e segura.
-
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-
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