Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Bela...
acariciarei os meus escritos em tua reverência,
vassalo que sou submeto os meus versos
ao crivo do mundo e da humanidade,
agregado em afeto e na mais pura essência,
procurarei ser solene e claro, nunca perverso,
a diva é para o poeta ponto casto em verdade.
Soletrarei cada letra do teu nome diligente,
como quem procura decifrar um coração,
nos teus olhos buscarei o âmago e o teu universo
posto que n'alma tem aquilo que a gente sente,
conjunturas que faço em delírio paixão,
e, esta suposição não afasta o dito em teoria,
pois divina e bela, és um poema em Obra Prima,
fruto do meigo em doce desvelo e delicadeza
que trago em mim e dedico a ti, dama e princesa.