A Quimera
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Quando a mortalha tudo escurece
Com o seu breu, triste e soturno,
A Quimera no seu passear noturno
Destila o seu mais rude anseio,
E toda viv’alma debilitada adoece;
Nem os homens, tão pouco os deuses,
Estão a salvos do seu saracoteio.
=
Não há Hércules em força masculina,
Nem Apolo com sua musica ou poesia.
=
O sismo tomou seu lugar em crises
Abatendo o puro, em louvor a Messalina.
=
Agora é o vil e impuro em desarmonia.
=
Assim são os ditames dos tiranos,
Que no silêncio dos seus escusos e ocultos
Pervertem a ordem natural,
Trazendo o Caos, amigo do Desengano,
Desumano, perverso e mortal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário