O 9 do Thermidor dos corruptos

_{O 9 do Thermidor dos corruptos}

_{Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento}

_{Na mão arde a brasa da propina,}

_{dividindo os devassos e insanos cruéis,}

_{c’olhos retidos em frente vil e cretina,}

_{os anjos  perdido abrem um buraco no céu.}

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_{Sonsa saga de querubins caídos, desatina}

_{em si, ao ocaso, o caos, picado tal papel,}

_{boiando fedido em adjeto de latrina}

_{fustigado em confuso desdém e escarcéu.}

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_{És de fato, Deimurgo, falsa promessa,}

_{um ferimento picada de cobra,}

_{dor da  amarga derrota em agonia.}

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_{Todavia não há régua divina que messa}

_{a queda em 9 Thermidor da tua horda,}

_{não sobra um lote, nem verso de poesia.}

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_{...então Danton, da carroça, rumando ao cadafalso da guilhotina, olhou para Robespierre, que o fitava da janela da sua residência na Rua Saint Honoré e pro}fetizou...”Tu me seguirá em breve, a tua casa será arrasada e sobre os escombros se espalhará sal.”

_{Era o inicio do 9 Thermidor, ou o inicio do fim do Regime de Terror.}