Meu Talismã
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Trago comigo um talismã de pedra barata
Meu símbolo de lutas sagradas, vencidas e
perdidas
Imantado com o frêmito da vida
Ele faz parte d’alma, foi dado por um hippie
De beira d’estrada com cheiro de álcool,
Riso no rosto e no bolso nenhuma prata.
Meu patuá em corda é metalizado tipo avelã
Retrato nele minhas posses, ou seja nada,
Não faz mal, é meu e é real
Um dengo querido, meu visgo talismã,
Meu companheiro de luta e de estrada.
-
Nenhum comentário:
Postar um comentário