sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A noite, quando a sombra desce

A noite, quando a sombra desce
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A noite, quando a sombra desce,
os fantasmas moribundos rodam na rua vazia
o ar fica tenso, meu coração triste enternece,
não há mais âmago, só há dor na noite feroz,
em triste essência a noite perdeu a poesia.
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Haveria de haver no coração de cada poeta
um toque claro, encanto e doce magia,
para cantar suave canto como quem projeta
a vida em tal cuidado, que doce seria,  
plena em harmonia; viva resplandeceria.
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Mas como cantar as coisas boas do mundo?
A utopia virou caos, triste realidade,
dominada em grilhão obsceno de vil escravatura.
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A felicidade é falsa, parvo anjo vagabundo,
percorre as ruas na noite, tensa e encandecida,
em volta mil revoltas, insanas em vil submundo.
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A noite, quando a sobra desce,
meu coração poeta entristece .

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