domingo, 30 de outubro de 2016

Quisera cantar uma quimera


Quisera cantar uma quimera
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Os seus olhos despertam a simpatia,
trazem consigo uma mensagem d’amor,
sublimes que são, criação do criador.
-
Quisera cantar uma quimera em forma de poesia,
assim cantaria a vida que há no seu olhar,
são belos, nem há de se negar.
-
Seria eu poeta diluído em magia
e teria um suave acalento escrito a pena,
sonata em puro encanto, doce poema.
-
A pureza da sua face é rósea ternura
transforma a alma, refresca a atmosfera
faz do canto uma quimera,
também pudera, é suave a doce candura
que trazes consigo no seu olhar.
-

Um coração vazio

Um coração vazio
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Seria um homem solitário,
um coração vazio,
na multidão.
-
Caminhava...
e não olhava para o lado,
a tristeza imundava seu mundo,
e num segundo
media a sua solidão
com o isolamento
que, talvez,
estivesse em cada coração 
que na quela rua passava.
-
E era uma multidão.
-
Seria um só coração extraviado
ou haveria um vácuo
em mil corações naquela multidão?
-


sábado, 29 de outubro de 2016

O coração é o nosso universo








O coração é o nosso universo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Há de olhar atento o céu vasto,
estrelas distantes, lindas, a brilhar,
a lua pendurada no escuro etéreo,
a candura da imensidão deste largo espaço,
que traz em si os enigmas das coisas celestes,
da infinidade, do ilimitado, da plenitude
e da falta do nosso entendimento.
-
A nossa jornada é fado marcado,
ventura breve e subsequente,
logo sucedida por outras histórias.
-
No entanto há de lembrar que o coração
guarda em si um infinito, tão vasto, em emoção.
-
A saudade é tênue, recordação de momento,
dói n’alma caliente, suave e brando sentimento
marca pungente o instante aquele que foi pleno,
assinala o que deu prazer, alegria e alento.
O coração é o nosso universo.
-


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Seria simples




Seria simples
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Seria apenas um amigo
fiel e confidente,
teria na mão a pena
para embalar um poema,
escrito eventualmente.
-
Teceria um ode, Açucena,
eventual e diligente,
em tato leve, sem problema,
pois és assim; doce e serena,
diva minha, teor e abrigo.
-
Estasiaria, porem num verso,
o complexo de ser
amigo e diligente,
sonhador e insolvente,
temeroso e ávido para ter
sua anuência em meu universo.
-
Seria simples e assim;
um poeta sôfrego em coração,
um poema, uma canção,
seu olhar, uma flor e um jardim.
-

O que não foi dito


O que não foi dito
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sei que meus versos tangem toscos,
rude poeta sem talento e inculto,
menosprezo a métrica ascendente,
a rima se agrava, grossa e aguda,
o ritmo é leque leve, sem sentimento,
arcaico, tinjo o cérebro e me enrosco,
simplório, procuro no aberto o oculto,
difuso e confundido, parvo e incoerente,
me agripa que o lirismo atoa acuda
num verso escrito aquilo que não foi dito.





O Poeta e a Musa

O Poeta e a Musa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
“Tu m’inspiraste, oh musa do silêncio”
“tu vinhas pelas horas das tristezas”
-
Dois versos roubados do poeta imortal,
não trazem-me a glória,
nem tiram-me a essência,
dizem-me somente; “és parco, és mortal,
porem guardas solene, em teu ente néscio,
o carinho por tua musa, deusa em nobreza”.
-
Quando te escolhi, doce e formosa flor,
nem imaginava os versos que logo viriam,
louvei a Homero, cantei o etéreo universal,
a Ilíada, a natureza, o sol, o mar e o amor.
-
E tu, Serena e Doce Flor, iluminada
desfilavas em palco celestial, dulcificada
em rimas livres do poeta sem talento.
-
És a escolhida, amiga eterna do coração,
dona dos meus poemas,
musa que inspira uma canção.
-
E o poeta?
O poeta é o Imortal Casimiro de Abreu.



De onde viemos, para onde vamos


De onde viemos, para onde vamos?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quando o mar da tristeza em noites desoladas
abate minh’alma padecida e amargurada,
olho alucinado  e desnorteado ao vasto céu negro,
estrelas acesas repicam o som de mistérios ocultos
em percurso largo e vasto, amplo e extenso,
trazem consigo o sabor do sublime e extraordinário
da imensidão do espaço transcendente e surpreendente.
-
Na terra, nós, viajantes do nada, néscios e ignorantes,
nos abatemos com enigmas em tábuas distorcidas,
abismados e estupefatos, olhos arregalados,
sem manto com frio e indecisos, em densa escuridão,
amargurados e atemorizados na alma e coração.
-
Divagados em estradas perdidas, sem respostas,
mãos amarrada ás costas, em triste desolação;
“de onde viemos, para onde vamos?”



sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Virtuais e Paralelas

Virtuais e Paralelas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em linhas paralelas
Progressivas e continuadas
Uma ao lado da outra
Sem lapso, só acrescentadas
Toque tênue em cautela
É só amizade simples e sincera
Um toque carícia, no digital
Mimo em lisonja sincera
Seja lady ou donzela
Nunca esquecendo o essencial
Sem perfídia ou malícia
Pois o respeito é fundamental.




Serena...é primavera

Serena...é primavera
Autor:  Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O sol brilha ameno no celeste azulado
fortalece o verde, aquece as flores, anuência,
em essência perfumada, é magia na atmosfera
e encanta os olhos, acalma em toque delicado,
coração comovido, venturoso em felicidade.
-
Um novo dia, o claro toque d’amor...é primavera.
-
Viva o sol no céu azul a brilhar...é primavera
ele a traz a paz e a harmonia  em poesia.
-
És assim, doce e tênue, toque tênue no coração,
tens em si um céu lindo e azul a brilhar,
alma linda, gentil, sincera e delicada.
-
Serena, o sol em flash aloirados,
o perfume das flores em verde encantando,
em ternura, tênue e doce em fantasia,
avisam a todos...é primavera.
-


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Você e a flor de agapanto

Você e a flor de agapanto
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens a graça e a leveza, flor de agapanto,
bela, teu carisma desperta a candura
natural é ver-te plena na maturidade.
A flor da terra distante; azul, roxa ou lilás,
em haste alongadas é só brandura e ternura,
suave no doce admirar, brilho e encanto.
Não há canto que suavize e abrande tanto,
como ver-te bela, com a flor de agapanto.




sábado, 15 de outubro de 2016

Enigma

Enigma
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
De tênue e delicada em parte do dia,
à forte e resistente, sem combinação,
e não perdes o emblema da áurea dourada
que trazes consigo em recanto secreto,
onde guardas o coração na suavidade
das manhãs ensolaradas e brilhantes.

Tua voz é o pular alegre da passarada
desvairados em galhos de cinamomos
(Ah, doce perfume das suas flores)
cantando a vida em seus amores,
ou borboletas, em jardins,  pousadas em rosas,
ou alerta grave imposto rude e perspicaz
enxergas longe, e separa o sagrado do sagaz
tal loba sedenta em lago bebendo, astuciosa.

Teus olhos cintilam claros em raios de luzes,
aquecem a alma do parvo sonhador
trazendo o ícone da vida do poeta ameno
em tão doce toque d’amor, calmo e sereno,
ou inflamas o besta  pálido e abismado,
desordenado si, disperso e perdido em dor.
absorvido em líquido de doído veneno.

Teu jeito terno, discreto, amigo e sereno
é a prova de uma alma em ritmo d’amor.
és poema ou prosa, divagação, de amor ou dilema,
em mescla de solução, problema ou só promessa,
teu toque é doce magia, ou alma pesarosa
um minuto na vida, em mês em dia, ou...talvez,
do oito ao oitenta, orientada e inconsequente.

Tento desvelar os teus segredos...
e não consigo te descrever, se é hoje...ou foste uma vez.






sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A noite, quando a sombra desce

A noite, quando a sombra desce
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A noite, quando a sombra desce,
os fantasmas moribundos rodam na rua vazia
o ar fica tenso, meu coração triste enternece,
não há mais âmago, só há dor na noite feroz,
em triste essência a noite perdeu a poesia.
-
Haveria de haver no coração de cada poeta
um toque claro, encanto e doce magia,
para cantar suave canto como quem projeta
a vida em tal cuidado, que doce seria,  
plena em harmonia; viva resplandeceria.
-
Mas como cantar as coisas boas do mundo?
A utopia virou caos, triste realidade,
dominada em grilhão obsceno de vil escravatura.
-
A felicidade é falsa, parvo anjo vagabundo,
percorre as ruas na noite, tensa e encandecida,
em volta mil revoltas, insanas em vil submundo.
-
A noite, quando a sobra desce,
meu coração poeta entristece .

Adágio a ti, Senhora

Adágio a ti, Senhora
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Senhora, és soberana na vida,
andas serena, com os passos abertos,
em cintilante estrada amiga, seleta.
-
És integra, sensata e virtuosa,
dona de si, do belo e do certo.
-
Teus olhos, suaves, acesos,
despertam a amizade verdadeira.
-
És assim; delicada flor, rosa,
em verde jardim dileto
afagas com carícia querida,
destaque, flor em diva roseira.
-
Sublime é a amizade consciente,
aberta, alerta, em versos, discretos
e decreta; és pura, és gente.
-




sábado, 8 de outubro de 2016

Criando uma Canção

Criando uma Canção
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vou estender meus olhos ao horizonte,
encher minha alma em contentamento
desvanecer na incerteza de beber na fonte,
como quem guarda feliz um sentimento.
-
Serei nobre, cavaleiro, por um momento,
ou eterno poeta bizarro perdido em um monte,
não importa se a sorte gira ou rodamonte,
sou assim mesmo, fanfarão e sem talento.
-
No entanto me aqueço com o lápis na mão,
atina em mim aquela vontade em harmonia,
em fresco labor faço mil versos em poesia.
-
Serei assim contigo, sonhador em coração,
vai a noite, madrugada vem e, talvez, o dia,
e eu, contigo, fantasia, criando uma canção.

.

O Fim da Jornada

O Fim da Jornada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Rumo em extensa jornada rumo ao horizonte,
tenho os pés cansados, os músculos doídos
e a alma pesarosa, aflita e preocupada.
-
No porvir a vaga surpresa traz do monte,
no peito a dor da espera constante,
o agora é fato consumado,  admitido,
o que vir será o tudo ou o nada,
talvez o fim desta jornada.
-
O rosto queimado, Sol sufocante,
faz do ser um mártir débil e ressentido.
-
É imensa a jornada da vida
e sempre haverá um quiçá,
mas com fé a gente chega lá.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Sonhar...sonhar...sonhar

Sonhar...sonhar...sonhar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Apreendi o amor dentro d’alma,
o ranço obsoleto deixei de lado,
com calma; um passo, depois outro,
o ser é vago e muito limitado,
a estrada foi larga com pedras e espinhos
penhascos, em curvas diversas.
Tateei confuso, sem bussola, sem sina
as vezes revolto, feliz ou vice-versa.
tramando aos poucos o novelo da vida.
O sólido que o tino do ser constrói
a umidade do tempo não corrói.
A realidade choca, sonhar é delírio.
ilusão de sonhar e pensar no amor,
em si, é a mais doce ilusão na vida.
Correr na  chuva sem medo da tempestade
Sonhar...sonhar...sonhar,
sem medo de se encontrar

Adágio á Serena Flor

Adágio á Serena Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Meiga e leva consigo suave energia.
A ti, Serena, um adágio d'amor;
és toque delicado n’alma serena,
ternura encantada, delícia e brandura,
acalento em doce e suave alento.
-
Serena Querida,
reflito o que digo, digo e repito,
tua alma é adágio d’amor,
dulcificada em essência perdida;
és Vênus ou Donzela  ditosa em flor.
-
Carregas em si as lidas da vida,
em alma elegante e afortunada,
ensinas ao parvo um pouco d’amor,
te diva e musa adornada.
-
Tal como as pétalas das rosas
em brisa, suaves á perfumar,
tu bailas na vida, alegre e ditosa,
modelo e lição, pois sabes amar.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A Crise

A Crise
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Triste e abatido,
Pobre e cansado
Com a plaina na mão,
O débil simplório
Sem largo
Sem solução
Na triste corrida
Que  gosto amargo
Um número num relatório
Desempregado



O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...