sexta-feira, 25 de março de 2016

Sem Alvorada

Sem Alvorada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chove chuva forte e contante
as gotas cristalinas acariciam a tez
em um afago afetuoso
parecem  fazer agrado airoso
obséquio de atenção ao ser
que caminha tosco e errante,
buscando quem sabe a sorte perdida
ou interesse defenso pra vida.
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Chove e o vulto se perde na madrugada,
molhado e indefeso, caminha solitário,
talvez nem pense na chuva que chove,
e não ligue pra sua sina errante e solitária,
marcha taciturno em triste jornada diária.
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Chove e o vulto segue
tão só, calado e sem alvorada.

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