Amada Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amada Flor, tu partistes em direção ao vento
tranquila, em doce sonho de Morfeu apaixonado,
levas-te consigo a alma diligente do ser que ainda
sente
aquele repique amaro de quem vive o que
sofreu.
-
Amada Flor tua lembrança acarinha o desalento
doçura delicada em tropego coração amofinado,
o teu perfume ainda fascina o ego tão
docemente
contristando, a si, pela incoerência do
Destino indolente;
-
és saudade.
-
Amada flor, eras a Diva envolvente fantasia,
cume do que foi doce encanto na alma e na
mente.
-
Silenciosa, de longe assistes a trajetória
de quem encalacrou-se em névoas e memorias,
perdendo o senso da vida e do dia,
mas preso ao idílio do devaneio em casto
sentimento.
-
Amada Flor foste a primeira
e serás sempre a derradeira.
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