quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Gato Preto

Gato Preto
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Gato preto
Que caminha no telhado
Tão lento
É irmão amigo
Do gato malhado
Andam junto
Enfrentando o perigo
Gato preto
Que não tem medo de nada
Parece zombar de todos
Na sua longa caminhada
Garboso
O gato formoso
Caminha
Em busca de uma namorada

Soneto ao amor não esquecido

Soneto ao amor não esquecido
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poea Sem Talento
E pensei que fosse chama eterna,
um amor feito em ardor e razão,
vindo lá do fundo, em fogo e atração,
mas sentimento tão tranquilo e terno.
-
Meu coração partiu, não mais governo,
esqueci de mim, consciente, perdi a razão,
vivo tempo vencido em tempos modernos,
era lindo outrora, tive uma doce paixão.
-
Hoje vivo apertado naquele tempo vivido;
saudade presente é doce e terna melancolia.
Saudade, retiro em lembrança de algo querido.
-
Da ternura verdadeira restou a nostalgia
é tão meigo suave lembrar daqueles dias,
vivi em amor, hoje distante, e não esquecido. 


E tu segues assim

E tu segues assim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Poder em vermelho/carmim
danças em cadência e glamour,
é charme suave, encantamento,
mas trazes dentro si
um belo sentimento.
-
As vezes, esbelta, ainda
desfilas com as luzes
que  clareiam jardins.
-
E tu segues assim,
iluminada em realce de ser
entre as belas tão linda,
vestindo macio ou vestindo cetim.
-
Tão doce encanto, és flor
em beldade e saliência
d’alma tão doce
-
Traduzes por si o mais puro amor,
aquele que brilha inocência
por ser sincero em cada menor.
-
Se falo em aparência e elegância,
em graça ou distinção,
em bondade ou coração,
logo chega na mente
a tua doce constância.
-
És tão pura, és tão gente.
-
E tu segues assim
na vitrine da vida
alma bondosa
e muito querida.



terça-feira, 29 de setembro de 2015

Campeadores

Campeadores
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Campeador que vaga perdido
sob as sombras da noite escura,
procura, quem sabe a felicidade
e só encontra o amaro e a desventura,
andarilho néscio, em movimentos trêmulos
bamboleia passo a passo, andar tão lento,
sem direção e acabrunhado,
sente no peito a dor de mil tormentos,
cicatrizes que a vida acometeu
e moldam uma alma grei,
inocente, mas vassala do mal.
-
Quem ti fez súbito da agonia e dor
sabe que tua irmandade anda junto
de mão dadas, cativos, são teus iguais,
aflitos no mesmo vício, falta amor,
corroídos, escravos d’alma vazias,
perdidos na mesma dor.
-

domingo, 27 de setembro de 2015

Meditando a Natureza

Meditando a Natureza
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena Flor, esteve ausente, envolvida
e reclusa em si, tal a Fada Sininho,
refletiu o voar das borboleta
que voam alegres e faceiras
de flor em flor, distribuindo carinho
carregando consigo as sementes da vida
que outras belas vão germinar.
Imaginava ainda que a forte chuvarada.
aguaceiro que caia sem parar,
deixaria mil pessoas desesperadas.
Não é preciso ser poeta para admirar
os encantos airosos da natureza
bençãos de Deus em cada detalhe
feitos em amor, jeitosos nas suas belezas.
Hoje, Serena, tu sabes que a medida
da chuva é o circulo da existência,
conjunto de Deus em Sua sapiência,
Supremo, pois foi o Inventor do Amor,
Serena Flor,  em cada pormenor,
minucia da Criação
existirá sempre uma razão.
O homem não é supremo,
falhou na prevenção.

sábado, 26 de setembro de 2015

A Honestidade

A Honestidade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O êxito não está no dinheiro que se ganha,
mas no equilíbrio de ganha-lo honestamente,
permanecendo com a alma branda e pura.

Livre da perfídia, perversidade e artimanha
a paz de espírito chega leve e naturalmente.


O Grito

O Grito
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Hipocrisia
caio em mim em tanta agonia,
tem horas que chuto balde.
Papelão é ficar debalde
indiferente a tanta violência
imposta sem nenhuma clemência
pelo insano sistema caótico,
confuso e desordenado,
insano e pré-histórico
ao arredio, sem seres civilizados.
Num brando pedido ajuda
eu grito: “me acuda
chega de viver atormentado
num mundo violento
e tão desorganizado”.


Um lugar para ficar

Um lugar pra ficar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não serei como uma folha,
perdida ao sabor dos ventos
dançado em triste movimento
sem eira para pousar.
Preciso reclamar um pouco de alento.
Sou atento
as coisas da vida,
e vivo o que o dia me dá,
no entanto guardo no íntimo
mil histórias em estradas perdidas;
algumas são cantos,
a maioria são tramas de pranto.
Pousei na terra perene
e fiz meu ninho continuo,
Sou garça que esqueceu de migrar,
sou canto ou hino solene,
deixei de lado todas as minhas duvidas
porque no dia e na vida
é preciso ter um lugar pra ficar.





sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Do outro lado da Lua

Do outro lado da Lua
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
De repente você não o reconhece mais,
e era um cara legal,
tinha fibra e moral,
hoje vaga estrada perdida, sem paz,
vive amorcegando sua história.
.
Eta vida contraditória.
Quem foi pra muitos guarida
esqueceu-se de si, da própria vida
agarrou-se a um copo de bebida,
solitário na praça ou avenida.
.
Não sorri riso faceiro, jovial,
e era um cara legal,
navio a beira do cais
esboço feliz e muito tranquilo,
hoje um cara vazio,
furunga sem eira nem beira,
perdido em triste trajetória.
.
chega a dar um arrepio
ver aquela figura caída na rua,
talhado, triste e esguio
extraviado e perdido em vícios,
do outro lado da Lua.


terça-feira, 22 de setembro de 2015

É Primavera

É Primavera
Autores: Maria Célia Teodoro e Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Tão simples a vida
é fácil cantar
ao acordar pela manhã
abrindo a janela
e logo notar
um lindo sol a resplandecer.
Verde, flores, a brisa
é só alegria
ouvir um pássaro a cantar.
Doce e belo amanhecer
a primavera vem chegando
com tanta beleza.
Brinca a criança,
é roda ciranda.
Corre o moço suado a penca,
forte e varonil, futebol e volei
longe de encrenca,
o danado só pensa
na moça tão linda
vestida de saia,
e no namoro na Rua da Praia.
O velho sereno,
alegre e contente
orgulhoso e faceiro
não pensa em nada
lembra que tinha antiga quimera.
Sentado na varanda
sorri...é primavera.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Você e a chuva

Você e a chuva.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chove em gotas cristalinas,
constante e voraz,
feroz, traz consigo um desafio.
A tarde vem morna e ferina,
bate no peito angustia sem forma, vazia,
embate os minutos vagarosos
que teimam em lembrar de modo constante
um molde no quadro atirado num canto.
Enquanto a mente procura se adaptar
a um embaraço por demais doloroso,
porquanto cada cena do quadro
faz o tempo voltar ao passado.
Nem sei porque
a chuva me lembra você.


sábado, 12 de setembro de 2015

O infinito

O infinito
Autor: Luiz Alberto Quadros, o Poeta Sem Talento 
Olho o espaço, imensidão, sem fim,
existe um infinito de mistérios,
descrente, caio em mim...
Qual a raiz do universo?
Em cada corpo celeste,
em cada grão ou molécula,
na totalidade dos seres criados
em linhas retas e honestas,
em linhas tortas e desconexas
até nas enigmáticas paralelas
existem valores ainda inexplicável
formados em equação simétrica
harmônico, surpreendentes e formidáveis.
Esplendor suntuoso e imponente,
mas sem explicação em lógica ascendente
ou será que tem?
Suave canto divino, teu brilho
em sonora escala musical
dos anjos em adoração constante.
Um hino, um ode ao amor,
Pai de todos, o Criador.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Senhora

Senhora
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Senhora, tens a essência do bem
regozijas em si o alegre sentimento
de um belo poema recitado docemente,
é o contentamento que alegra a alma,
fruto do doce encanto de anos
percorridos em acerto e também em enganos.
Construíste teu molde próprio de quem vive
a nitidez de ser única em meio a cem,
dedilhas a música da vida em suave compasso,
percorrendo  a estrada em busca do teu fado.
Cada pedra ou atravanco na tua jornada
nunca serve pra destruir, serve só pra construir,
Coração o moldado com o resistente laço
que firma a vida em cimento consolidado
em forma consistente, segura, fixo e sólido.
Foste calejada e forjada em meio lido
e amaro das intempérie da vida.
Em cada lastima se fez mais resistente,
braço firme, forte e consciente.
Hoje parece que pouco se abate
lero engano, teu coração ainda bate
e vibra tangível, és puro sentimento.

Acróstico: Lourdes Dahmer

Acróstico: Lourdes Dahmer
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Lidar com 0 publico não é fácil, não
Ouvir, aconselhar, decidir e procurar acertar
Ungida por Deus, tão nobre profissão,
Raios de luz, flash de energia positiva,
Doravante, ontem e sempre, é afirmar
Enfermagem, não é profissão,
Sublime, labutar na saúde, enfermagem é dádiva.
-
Deu tua vida em nobre missão,
Aposentada agora ou não,
Hoje ameniza nas redes o teu ardor
Motivo de seres assim, tênue e terno sentimento,
Estimada e admirada és forte, mas és gente,
Recebes um abraço amigo de um admirador.
===================
Acróstico escrito em 11/Fevereiro de 2015


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O poeta e o homem

O poeta e o homem
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O poeta olhou o homem
deitado no asfalto da esquina,
triste e amarga sina,
que torturou a alma do pensador.
Não conseguiu mudar a estrada,
e seguir tranquilo sua jornada.
Tem dias que um poema não tem nexo,
frágil de ritmo, sem rimas e desconexo.
A língua umedecida pedia um licor
que não acalentaria a alma sofrida em dor,
menos ainda o corpo molhado de orvalho
do homem deitado e gelado no assoalho.
Quanto vale um tostão?
Sem rima, sem ritmo e sem nexo
as vezes não se faz o certo,
mas urge ter compaixão,
nem foi por ser politicamente correto
que o poeta pagou um trago ao irmão. 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Amizade virtual

Amizade virtual
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sentimento que enternece o peito,
amor simplificado em amizade,
profundo e denso em forma de respeito.
Fruto de tão grande admiração
que cresce a cada momento
em um comentário ou publicação,
simples divagação,
mas terna e tão sincera,
em dose de companheirismo,
levedo que a vida tempera.
Suave rosa molhada no sereno,
jeito amigo, comentário ameno
Nada de fato é banal,
pois você, amigo(a)  é especial. 

sábado, 5 de setembro de 2015

Mari Quadros 2 (acróstico)

Mari Quadros 2 (acróstico)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Música, suave e tênue, espirito de fraternidade
A ti foi dado aquele sentimento sublime
Real que exprime a verdade em alma e bondade.
Integridade é simbolo nobre, és veracidade.
-
Quantas vezes te afirmei tuas qualidades?
Uma, duas, três, quase mil vezes, e feliz
Amizade não se explica, nem se obriga
Difícil definir, mas é puro de verdade.
Recebes sempre meu sentimento de afeição
Onde brota a flor da amizade não existe qualquer maldade,
Sincero que sou, estima, respeito e consideração.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Rosimere Silva (acróstico)

Rosimere Silva (acróstico)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Real  espirito de camaradagem
Ombro amigo, podemos confiar
Simpatia, felicidade é ter a sua amizade
Inteligência, força, mas muita simplicidade
Mel, tão doce é teu jeito em compartilhar
Estima, consideração e respeito
Rara joia, simpática, és só enternecimento
Este é teu jeito, amiga tão puro sentimento.
-
Simples és segura, mas tão pura
Importa somente em participar
Leva contigo a minha admiração
Verdeiro afeto de estima e gratidão
Amizade querida a ti minha consideração.
===
Obs: amiga virtual
administradora do Grupo Espaço Aberto
administradora do Grupo Românticos Assumidos.


O universo nos seus olhos (acróstico)

O universo nos seus olhos (acróstico)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
O universo está nos teu olhos.
 -
Um infinito em meigo sentimento
Nos seus olhos castanhos claros,
Intensos e belos, cristalinos em amor,
Verdadeiros, que iluminam docemente,
Esboço de uma bela mulher
Rara, em um quadro adornada,
Simples em si formosa, forte no seu viver.
O universo está nos seus olhos.
 -
Não existe inicio ou fim, são só primícias
Ondas de serenidade, paz e harmonia.
 -
Seus olhos são o luminar de belos versos,
Encantados em luzes, airoso universo,
Uma nova e bela utopia todo o dia.
São assim...lúcidos em doce simetria
Olhar os teus olhos é encontrar a paz
Libertar-se e viver a eternidade
Habitar os sonhos em doce simplicidade,
Obter o bastião da criação em acalentos
Seus olhos são o universo em sentimentos.



O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...