segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Serena Flor 2 ( acróstico )

Serena Flor 2 (acróstico)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Seu
Elmo
Rebate
Este denso
Nó que abate.
Ah, é sofrimento?

Flor em jardim adornado
Leve, doce andar, extenso,
Onda em puro sentimento,
Riso puro, amor condensado


sábado, 29 de agosto de 2015

Ausência

Ausência
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu sinto na sua ausência
um vazio que dilacera a alma,
rebento que não acalma,
fruto da minha dependência.
O silencio ecoa com um grito
mudo que insiste
em  esganar a consciência
consumindo e dilacerando o meu ser.
Nesta hora saio de mim e do mundo,
perco o rumo no dia,
prendo a alegria
solto a agonia.
Minha mente enlouquece
em um infesto anoitecer.
Neste instante fico opaco,
sem luz e nem viver
sem tino, nem destino.
Um livro sem  letras
poemas em versos
sem nexo e sem clareza,
frutos de minha incerteza.
Esquecido em forma e sem regras
desconexo, só inversos
sem coerência
em um distante universo.
Tudo em tua ausência.
É que a tua presença
me é tão necessário,
aguça em mim a diligência
acendendo as brasas da lucidez,
liame de poemas em rima,
consciência em odes e liras.
No entanto teimo nesta estupidez,
fincando inútil resistência
em admitir que a tua ausência
abate o meu ser,
pois fazes parte de minha existência.


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Auxilio

Auxilio
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A ti foi dada a essência d’alma pura
que passa na vida em suave andar,
tão calmo e manso são teus passos,
que despertam em si uma imagem segura
a quem precisa de um ombro amigo,
pois sabes cuidar e dar um abrigo.
Forte, não temes o fracasso.
Eu grosso, pobre  arremedo crasso,
tenho os olhos pra vida fechado,
e dependo do teu meigo olhar
para avaliar o quilate de versos assimétricos
sem forma, rima, ritmo ou nexo,
manuscritos em rabiscos ilegíveis,
garranchos cavados em desarmonia, perecível,
por serem descuidados, balanço de corda
convertidos em imagem, espelho e reflexo
d’alma aflita que teima em mendigar
uma critica em forma de estima
que desperte o poeta audaz e abra a porta
de um mundo maravilhoso de cor.
Meus poemas e rimas
dependem de uma gota do teu amor.


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Resgate os sentimentos perdidos

Resgate os sentimentos perdidos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Raiva sentimento perverso
Esvazia o ser, mata o amor,
Sangra e deixa submerso.
Gira e vira, ira contida feita em dor,
Adverso, caule seco, um dia foi flor,
Transformou o casto em caco caído,
Estéril, sem nexo, só reverso.
-
Ostentas a imagem perdida,
Solitária e sem vida?
-
Sentimento corroído,
Estima sem lustre,
Nem fé, fingida,
Torpe alma, excluída,
Insano embuste,
Marca do que foi perdido,
Estéril, desejo, torcido,
Templo da dor,
Ódio, sem amor.
Sentimento fraco e diluído.
-
Perdeste a alma no caminho?
Estrada, muitas vezes sem volta,
Revolta ver a injustiça e estar sozinho
Dormente e com as mãos atadas,
Insano repique em uma só toada.
Durma tranquilo e de alma aliviada,
O mundo não só desarmonia e dor.
Segure a raiva, reviva o amor.
-

Os teus olhos cintilam

Os teus olhos cintilam
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, O Poeta Sem Talento
Os teus olhos cintilam em forma de energia positiva
levando a claridade da paz as almas angustiadas.
As luzes do teu meigo olhar flutuam o ambiente
elegantemente, aos sabor dos ventos,
protegendo o mundo das amarguras negativas.
Doce, meiga, no entanto tão forte,
assume e firma com energia e vigor a tua sina,
para o bem bem de todos, nossa sorte,
sem medo de ousar, no entanto com a pureza
de ser simples, não corrompida na tua natureza.
É de ti estar sempre no centro das atenções
admirada por teres mil encantos,
no entanto mais ainda por sua lucidez.
Purifica a todos com delicadeza e finura
retira  os azedumes que a vida traz,
leva pra longe todas as amarguras,
de quem embaraçado  estava num canto
corado, perdido, penalizado e em planto.
Tens a luminosidade casta  e consternas corações
enalteces a vida, confortas o semelhante,
espirito ordeiro e conciliador.
As luzes dos teus olhos são flash d’amor.

sábado, 22 de agosto de 2015

Sonhei

Sonhei
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sonhei. Sonhando vi um jardim florido,
semeado em uma colina tão bela
que deslumbrante  encostava o céu
em doce e suave harmonia
adornado com ditosa mão, nutrido
de amor e mel em dourada tigela,
servido na mão da abençoada donzela.
Era a utopia criando em magia
um belo e tênue poema, enternecimento,
misturando as cores com o suave canto
dos pássaros a cantar no raiar de um novo dia
despertando a suavidade de uma poesia.
Maravilha em tão brando sentimento.
Sonhei, Doce Flor, que com um jardim florido,
os pássaros despertando o encanto
e almas enternecidas, em puro pensamento,
unidas tranquilas em paz, suave harmonia.

  

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Lição

Lição
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Olho pra traz e vejo
um mundo coberto em trevas.
-
Excluído de si, minha alma penava
martírio em triste despejo,
e solitário na noite soturna campeava
um fio de quimera escondida
em dejetos de beira de estrada.
-
Tresloucado, sem razão nem juízo,
confundia entrega prostituída
com os prazeres de vida.
-
A cada passo em busca do vil
era um tranco, batalha perdida.
-
Um dia a medida transbordou as borda
derramando a seiva que trazia a esperança.
-
Nesta hora a alma morre ou acorda.
-
Sorri novamente em bela pujança,
não morri
só limpei o pó da jaqueta.
-
A vida é dura
quem é forte aguenta.
 

Vício

Vício
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em passos incertos percorrias os caminhos da vida,
dançavas a valsa vistosa vestida de cinza,
despreocupada com a lâmina cruel e feroz.
Teu brilho, triste embaralho da melodia perdida,
era um logro, porquanto tinha tão pouco pudor,
a luz negra engano terrível, urdia atroz,
tramando uma pedra no caminho, sem dó.
E tu, iludida, via no espelho a amiga bonança,
em cantos e encantos, pois foste alegre moça-criança,
no entanto perdeste a oportunidade de buscar o amor
equivocada, os vícios cegaram teus olhos comprimidos.
Chegou a tempestade, companheira do arrependimento,
era tarde, a vida enredada com espetros vencidos
atou em laços lúbricos o que era para ser tenaz.
Em vícios degradantes trilhaste tua estrada,
cego consumo banal, viseira de luxo, procela sem dó,
hoje cabisbaixo e sozinha andas tão só.


sábado, 15 de agosto de 2015

Ciume

Ciume
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Não existe sentido
viver a vida amofinado e sem tranquilidade
olhando as horas que passam aborrecido
e perseguido, angustiado por tão triste ansiedade,
entregando-se, amortecido, a chaga ignóbil e repelente
que arde n’lama do fraco desafortunado
 e transforma um humano em ser repelente
distante de si, em amargo fechamento.
Tão torpe sentimento.
Há quem pense que o ciume é sentimento de apego
que, se fraco, adoça ou tempera o amor,
acredito que não,
é despeito, inveja e forte emulação
que transmuta o prazer em dor
matando o afeto e tirando o sossego.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Acróstico: Beto Morais

Acróstico: Beto Morais
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Brindamos a amizade, companheiro
Estimo a cada palavra ou opinião
Tens o espirito sagaz. Humor e diversão.
O brilho de ser camarada, verdadeiro.

Modesto, sem vaidade impera a dignidade
O cordialismo amigo, homem correto,
Recatado por natureza, sincero e acessível,
A ti consideração, amigo de verdade
Integridade que te marca tão visível
Só me agradecer tua apreciável amizade.


sábado, 1 de agosto de 2015

Poderia Ser a Sua Filha

Poderia Ser a Sua Filha
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Mataram uma jovem cheia de vida,
pobre jovem da periferia.
No despontar de seus mais belos dias
foi violentamente surpreendida
pelo pavilhão aterrador da morte.
Triste sina, horrível morte.
A morte dos jovens é terrível
desconcerto das coisas natural,
desarmonia tão grande e bestial.
Mataram uma jovem da periferia
poderia ser a sua filha.
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A sociedade gaúcha perde uma flor
que labutava com fé e amor.



Inveja

Inveja
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amargurado texto de história vivida,
sem paz, sem sonhos,
esquecido da sorte, sina libertina
em estradas perdidas,
sem paz, tristonho.
Nem há quem defina
o alienado anônimo
que transita em limo barroso,
sopeando a cloaca fedentina,
seu único patrimônio.
Choroso,
inveja o próximo
com mirada vil em indigna cobiça,
que desaira soberba e atiça
corroendo o extrato d’alma
matando a bondade e tirando a calma.
Inveja.

Acróstico: Cida Corci

Acróstico: Cida Corci
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Concentra a tua mente em coisas positivas
Invariavelmente as dores da vida machucam
Deprimem e fazem esquecer as boas ativas.
A ti foi dado a fibra de vencer, és vencedora.

Carinho aos que precisam dos teus cuidados,
Ondas de ternura, exemplo de postura.
Ri um riso sereno, vida firmada em integridade,
Cida, tens a sina forte, alma límpida e pura,
Integridade, teu baluarte de vida e veracidade.


O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...