sábado, 25 de abril de 2015

Cotidiano 2

Cotidiano 2
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Eu passo o meu dia
olhando TV.
Se falta concurso
me dizem porque,
é o velho discurso
“este arrocho que o Tesouro judia”.
Mas a gente logo vê,
falta a seleção e sobram Ccs.
Amigo do urso
que urra e não chia...
Tem gente que tem energia,
grita, se agiganta e protesta
mas logo alguém atesta;
“tem culpa se compra um CD.”
Não é mole não
perdemos feio pra corrupção.
O crime organiza a vida
e a morte a bala nas costas.
Honesto, vivo gradeado e a mercê
de quem atira uma bala pedida.
As vezes eu nem entendo porquê...
Só olho TV...


As leis e os homens

A leis e os homens
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
As leis e os homens são difíceis de entender.
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O homem faz a lei soberana
e rege, para si e para outrem,
de forma por demais definida
aquilo que vida mais acredita crer,
tão fácil compreender.
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Mas virgula, segue, ponto
outra linha, novo item...
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Embaralham as leis, de um a cem,
são tantos os artigos
minucias que não caem bem.
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Avexam as leis e assolam a pó,
são tantos os perigos.
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Acabrunhado e tão só
o homem mal compreendido,
na garganta um nó
reclamando mais leis.




Abandono

Abandono
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens na boca o amargo do fel,
o azedo de ser corrompido em si,
imagem nem luz, fantasma que ri
montado num vil e tão triste corcel
vageando sem destino, perdido ao léu.

Esqueceu o riso da tarde feliz
abraçado ao ente querido que te quis,
aventurou o mundo das perdições,
chagas, desavenças, ingratidão.

Magoou almas amigas e mil corações.

Cidade da Esperança, hoje babel,
perdido no vício, tão triste papel.

A outros tu chamas infiel,
e segues sozinho, sem lar, sem anel,
assim é a vida que tu quis,
esqueceste de si,
virou muambo, destino cruel.


quinta-feira, 23 de abril de 2015

A poesia encanta

 A poesia encanta a alma, lá no fundo do ser, e eleva as emoções num suave flash de luz. Quem vive a poesia tem uma alma mais serena e tranquila. Nem é preciso saber escrever versos ou estrofes, basta sentir as luzes, cores e emoções no coração. Sensíveis não são só os 'poetas', poetas e sensíveis é todo o ser que acredita num mundo melhor.( Luiz Alberto Quadros Gonsalves)

domingo, 19 de abril de 2015

Acróstico: Vanderlena

Acróstico: Vanderlena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vau de água cristalina
Águas comedidas, serena
Não te assustas da vida
De todos rouba a cena
Es tão simples, mas em expansão
Reflete, em si, um terno ar mulher-menina
Luzes em flash de sentimento
Encantamento
Na flor amiga e tão simples, doce açucena
Amiga singela, Vanderlena.

O gatinho obeso

O gatinho obeso
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tão fofo, o gatinho obeso
miando em busca da isca,
petisca no prato
contente e surpreso;
É dia de galinha frita,
seu gosto e desejo.

O gato gordo de leso
corre ao prato e arisca,
nem liga pro contrapeso
seu maior desejo
é a galinha frita.

O gato obeso belisca
nem liga pro peso
seu maior desejo,
já disse, é galinha frita.
Feito na mão de Dona Chica.

sábado, 18 de abril de 2015

Um ode ao amor

Um ode ao amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Tallento
Sublime é tecer um ode sem dor,
poema lírico, harmônico e simétrico,
composto na ilusão de ser sintético.
.
Doce mel, poesia, um hino ao amor.
.
Vou deixar de lado a paixão,
sentimento as vezes perverso
fanatismo leva ao extremo,
sangra e escoa a sanidade do ser.
.
Emaranhar é triste, eu tanto temo,
amor e paixão são sentimentos diversos.
.
A paixão é paralela ao ódio
traz sempre alguma desilusão.
.
O amor é sentimento tão terno,
afaga, acaricia e protege.
.
Amor tão puro, pode até ser eterno.
.
Não confundo amor e paixão,
sou simples, não sou herege.


domingo, 12 de abril de 2015

Receio

Receio
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Receio ser um dia porta fechada ao que sofre a alma alheia,
caneta sem tinta, papel borrado , chama que cansou de arder,
vago no andar, passo tão lento, afastado de quem anseia
um gesto atento, um olhar sereno ou um simples dizer.
-
Receio ter a alma cansada da dor, do amor, do viver,
das coisas tão simples, sem ambição, deitado na areia
assistindo deslumbrado o sol no mar comedido a nascer,
sem a vontade de abrir  o meu dia, saciado pela ceia.
-
Receio perder a vontade dos prazeres da vida
e virar zumbi, sem voz, perdido ao sabor dos ventos
néscio, opaco, sem lustre e nada de sentimento.
-
Na certa seria só mais um morto andando na avenida
sem senso, inconsciente, olhos fixos e indolente.
Receio criar uma alma pesarosa, chorosa e perdida. 


terça-feira, 7 de abril de 2015

Deus é esperança

Deus é esperança
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Existe aquele momento
de dor, tão triste tormento.
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Nesta hora incerta
a proteção divina é certa.
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Cuidado, carinho e aconchego
é tão bom pra gente,
encantamento.
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No raiar de um novo dia,
um pássaro a cantar, poesia,
adoça o sentimento.
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Quando tudo é deserto
Deus é tão certo,
confiança
e fé e esperança.


sábado, 4 de abril de 2015

Cavalgada

Cavalgada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Cavalguei os céus, visitei as estrelas no infinito,
em cada estrela uma gota de esperança eu deixei.
Gesto tão simples, mas pra mim indispensável rito,
pingo a pingo desembaracei os meus segredos,
enfrentei meus medos, encarei a minha verdade.
Foi crescendo, em mim, a chama do amor ardente,
aquele que se sente na mocidade, ou qualquer idade.
Renasci na cavalgada eletrizante,
vida que toca a luz do dia em encantamento.
O louro do sol refrete na cor dos teus cabelos
as luzes do amanhecer que iluminam a tua presença,
carência de ser a deusa do bem, querença,
de quem busca a bela,  formosa sem paralelo.
Singelo são meus versos, poeta que sente
a divina deidade de ter teus pensamentos
se não num todo, mas só num momento.
Cavalguei os céus, e as estrelas visitei,
foi lá que ti encontrei.


O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...