domingo, 22 de março de 2015

Finório - 037 -

Finório
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Finório, na sua malícia, sempre foi um velhaco
macaco do mal, ladino,
espirito de porco, maníaco.
Depressivo nunca foi,
embora tenha a bula na cabeça
e o atestado no bolso, cretino.
Não trabalha, não mói, não se moí...
Existe?
Finório é um caso tão triste.
de piranha nunca foi boi,
jogava outro na frente,
sua genialidade não há quem meça.
Malandro, malvado e insolente,
aprontou pro amigo Messa.
(Coitado caiu numa peça,
-“Quem mandou não ser prudente?” )
Finório, homem amargo e cretino,
leva a vida sem ser cristalino,
procura sempre o torvo, pobre otário,
pra taipar mais um destino.
Bilhete do conto, estelionatário,
malandro e temerário,
apronta até em festa de aniversário.
Finório é bicho tão triste,
como ela outro não existe,
candidato a lograr até o vigário.
Finório não é cara solidário...
Finório é um cara tão solitário...


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Divagação

Divagação Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento A gente vive um dia de cada vez, aproveitando, ou não, o que aprend...