terça-feira, 30 de abril de 2024

Outra; sobre o amor

Ninguém perde a capacidade de amar. Ninguém mesmo.

Por mais que doa a mágoa ou o desgosto da decepção, ninguém perde a capacidade de amar.

E, acreditem às vezes a dor é muito forte e parece que não terá fim; mas têm fim.

O universo humano foi concebido na essência sagrada do amor.

Ninguém está imune a dor, mas a capacidade de superar a dor todo o ser humano tem.

(*Poeta Sem Talento)


 

domingo, 28 de abril de 2024

Poema Ternura em Tentação

Poema Ternura em Tentação

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Como um pássaro que procura a luz da rua,

E Sente feliz a brida, suave e refrescante,

Quiçá um boêmio solto sob a luz da lua,

Romântico, em bela investida andante,

Através dos sonhos, alma inocente e nua,

Eu apuro os versos em um fino diamante.

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E tu és uma bela criatura, amável por ser única, em tom sedutor,

Pois, agraciada com a essência de um amor, sutil e reverente,

És a imagem de um anjo celeste em tênue candura,

Que fez desta alma profana, inconstante e resistente,

Aquele que, irracionalmente, busca no improvável e deserto

Um oásis fertilizante pra ti agraciar com uns d’amor e ternura.

 .

Tanta doçura que tu trazes neste olhar de mulher meiga e madura,

Tanta vontade de vencer o mundo com uns versos em doçura,

Tanta ousadia em rifar a sorte como uma suave poesia,

És o extrato daquilo que o universo pede e precisa

És o querubim mais lindo que esvoaça em amorosa brisa,

És fruto da árvore consagrada do meio do paraíso;

És ternura, fascínio, sedução e sabedoria.

 


 

A amizade virtual

A amizade virtual

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o *Poeta Sem Talento

Não importa a distância que nos separa,

Importa ter este sentimento de ternura no coração,

Sentir em doce ternura, ternura com candura,

Sentir suave, como uma afetuosa canção.

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Muitas vezes o não se tem o tempo necessário para o devido cuidado,

E os dias passam lentamente... e parece que há um vazio na gente,

Aquela vontade de olhar o que foi compartilhado.

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A amizade verdadeira não tem preço, e a amizade virtual não é diferente.

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A amizade virtual é verdadeira e habita aqui dentro da gente.

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A amizade o vento não leva e o tempo não separa; portanto, amiga virtual, você habita em um cantinho do meu coração.

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Dedicado a Cau Dutra!

Abraço do *Poeta Sem Talento!


 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Um coração jovial em bela idade

Título: Um coração jovial em bela idade

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

N’alma não mais assustam as noites escuras,

Pois, astro que ilumina a minha fantasia,

Tu, mulher tão delicada em cândida doçura,

Fez-se sibila c’as luzes do alvorecer do dia.

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E, despertando a inspiração, suave e pura,

No pedestal dos sonhos herméticos da poesia,

De mulher à anjo, cobiçada e lady madura,

Ave misteriosa do paraíso, quimera e utopia.

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De direito e sem contradita, rainha do coração,

Tu marcaste na minh’alma em terna suavidade,

Um momento poeta em brisa refrescante verão.

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O simbolismo que aquece a alma não é vaidade,

É fruto do que trago aquecido d’amor e paixão

Neste peito com um coração jovial em bela idade.

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Poema livre sobre a vida


Poema livre sobre a vida!

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Em que pese todas as dificuldades desta vida inconstante,

eu amei a vida em vôo faceiro, tal jovem colibri.

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Eu amei a vida, até nos momentos mais difíceis.

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Se no mundo eu me deparei vários e distintos imponderáveis em estradas diversas,

mesmo assim eu amei a vida em todos os momentos em que eu vivi.

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Não tive pressa em buscar a vil realidade das coisas perdidas,

para mim o importante é que eu amei a vida;

eu amei até aquelas estradas em que me perdi.

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O mundo é diverso, complexo, inexplicável e incompreensível;

Nunca me importou o quanto o mundo me era dolorido;

eu amei a vida em amor forte, amor sibilino,

amor que me fez levantar a cada queda imposta por este destino salaz.

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Amar a vida não me fez maior do que ninguém,

mas me fez enxergar que em cada horizonte existe uma nova oportunidade,

me fez contrariar as vozes que apostavam na minha derrocada,

me fez compreender que se eu não domino este mundo imperfeito e sagaz

eu não me preocupar, pois eu sou expoente em energia positiva,

para dar o testemunho do que passei e, assim, confortar e encorajar a outro alguém.

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Eu tenho a certeza que Deus mandou um anjo iluminar a minha estrada,

e que nada que vem de fora pode conter o que trago no peito,

 e buscar a felicidade é a minha meta, pois é o meu direito.


Ame a vida! Respeite a vida!

Quem ama a vida tem a poesia n’alma, pois o amor dá sentido a vida!

*Poeta Sem Talento! 

 


 

A doçura vence os delírios

A doçura vence os delírios

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

No mundo eu encontrei rosas e lírios,

Repletas em perfume e, também, em espinhos,

Fui poeta e seresteiro, nunca fui adivinho,

Sempre determinado, mas tive alguns delírios.

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Eu não nunca temi chagas e nem martírios,

Na solidão da noite escura os meus caminhos,

Eu esvoaçava aos céus, sem pouso e nem ninho,

Assim eu aprendi muito em tempos sombrios.

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Aprendi que muito vale o teu olhar em ternura,

Uma vez que a vida é um fado complexo,

E tu és diva celeste e seleta em doce candura.

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A vida fez de mim um poeta vago e sem nexo,

Mas se tudo eu estava perdendo, na doçura

No teu olhar eu fiz c’os versos um vivo reflexo.


 

domingo, 21 de abril de 2024

Acróstico; Atanasio Lameira

Acróstico; Atanazio Lameira

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento  

Atencioso e antigo amigo Advogado Atanazio

Tens em si um sentir perceptivo em simpatia 

Nobre amigo, palavras que jorram apoio,

Amigáveis são os teus comentários, dileto,

Zeloso, és tu, sim, escritor em maestria e mérito,

Impecáveis as tuas palavras, ledo palestrante,

Orgulho da tua amizade; pra mim um diamante.

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Levo a ti estes parcos versos em agradecimento,

Alegro e envaideço com os teus elogios amigáveis

Mas, em maestria, os teus ditos são mais envolventes

Estimado, és mestre e calejado na lida poética e cultural,

Inteligente e talentoso, exemplo pra mim de escasso talento,

Reflito no que digo e não fujo do mundo real,

Agora, confesso, me inflou o peito a tua camaradagem.

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Ao amigo e distante amigo advogado e escritor, Atanazio Lameira, brilhante causídico e escritor consagrado, poeta de estro primoroso e iluminadamente inspirado, fiador de poemas e textos impecáveis e educativos, a par de um nobre e generoso coração; provas da sua capacidade de percepção apurada e julgamento justo.

Sem palavras; agradecido de coração. 


 

Acróstico; Vera Lucia Falco

Acróstico;Vera Lucia Falco

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Vitoriosa, tens uma história de vida,

Educadamente eu tentarei versar pra ti,

Respeito é bom, falar de forma refletida,

Afável são os teus gestos, quase colibri.

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Liberto o meu cuidado amigo e poeta,

Urbanidade, gentileza, cuidada e civilidade,

Cônscio que és amiga digna, antiga e correta;

Inteligente que és, sabes bem a veracidade

Atento e ciente que sou, falarei a verdade.

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Felizardo é quem sabe guardar a amizade,

Amiga igual a ti é difícil de encontrar,

Lúcida em inocente e tão pura suavidade,

Carismática, és uma amiga a dignificar

Obséquio amiga; agradeço a tua amizade!

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Dedicado a amiga de muitos anos; Vera Lucia Falco




 

sábado, 20 de abril de 2024

Jesus

“Eu sou o caminho, a verdade e a luz. Ninguém vai ao pai, a não ser por mim.”

João 14;6

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Jesus

Autor: Luiz Alberto quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

E se um dia eu andei em estradas perdidas,

longe de Deus, caído em vícios mundanos,

fatigado e com a tez combalida,

chacota de quem sorrindo me percebia

é por que, descrente, eu acreditava em enganos.

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Longe de Deus só há desvios no coração,

longe de Deus a estrada é a perdição.

longe de Deus só lágrima, dor e aflição.

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Incrédulo e com a alma vazia eu era,

discordante e coberto com um capuz,

olhos vedados para o meu interior,

na mortalha da vida e sem luz.

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Quando em estrada perdida eu vagava

sofrendo e com a vida em pedaços,

solitário, em mim ninguém acreditava,

mas eu encontrei uma luz que vinha do espaço;

era o Cristo que me dava um abraço.

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Perdido, eu encontrei o caminho,

em enganos, eu encontrei a verdade,

na escuridão eu busquei a luz,

se no passado a estrada tinha espinhos,

agora é outra a minha realidade,

uma vez que conheci e abracei a Jesus.

.

Perto de Deus só há Amor no coração,

perto de Deus a estrada é a da salvação,

perto de Deus sem lágrima, dor ou aflição.


 

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Deus é Poesia

“No princípio Deus criou os céus e a terra”

(Gênesis 1;1)

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Título: Deus É Poesia

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Antes o nada era absoluto;

e o nada era o Caos sombrio,

isto na palavra dos antigos;

mas ninguém sabe e ninguém viu

Deus caminhando no vazio.

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Espírito d’amor, decidido e resoluto

Deus idealizou o universo sideral,

isto sim é certo e muito foi dito,

nas Escrituras Sagradas está escrito,

que Deus tudo do nada fez e fez com amor.

.

Deus fez os mares e as montanhas

os lagos e as floresta, o verde e a vida.

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E a chuva que orvalha a terra bendita

trazendo a vida que tudo agora habita

em sublime encantamento d’amor,

é simplesmente mais uma prova do Seu Amor.

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O verde que advém do seu obséquio sideral

é fruto da Sua bondade e ternura,

doce afago bondoso a todas as criaturas.

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O homem, imperfeito, debilita-se e desvanece,

mas Deus, onipotente, onipresente e inexplicavelmente sábio,

estende a sua mão em ternura para a toda a humanidade,

acalentado a todos com o Seu Amor e a Sua Bondade.

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No verde refrescante da natureza,

em liberdade os pássaros a esvoaçar

cantam em magnífica e meiga melodia,

as demais criaturas se somam ao ambiente,

radiantes e felizes,

uma vez que Deus é Poesia!


 

Da Antologia "Poesias de Norte a Sul"




 

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Nos descaminhos desta vida inconstante

Nos descaminhos desta vida inconstante

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Já fui ‘guerreiro franco’ asilado da Frísia,

encurralado nos becos da vida,

mudei; virei rebelde e fútil sarraceno

campeando as luzes em noturnas avenidas.

.

De trago em trago na busca da utopia

tive delírios em sonhos e quimeras,

solitário, mas não perdido, compus poesia.

.

Robusto em desejos e em atos de atleta,

nos gládios do globo terreno virei homem,

sem perder a inocência de menino arteiro,

que corre o mundo em estrada deserta.

.

Em mim os límpidos de orvalho imaculado,

corriam a tez aliviando um pouco as dores.

.

A aurora aos poucos chegava ao coração alado,

aquele órgão carmim que sofre por amores.

.

Nos descaminhos desta vida inconstante

eu amadureci o âmago sem perder a ternura

esmerei o coração, como lapidam diamante;

venci mil obstáculos e ainda virei poeta!  


 

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Pilatos na Hitória da Humanidade

Pilatos na História da Humanidade

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Pilatos julga ser um anjo de grandes fados,

parece ter sucesso na perseguição dos inimigos,

mas no fundo sabe que é um fracassado,

incapaz de um gesto nobre de paz e de harmonia.


Bizarro, Pilatos adula os seus novos amigos.


Encantado com tanto bajulo em sabujo agrado,

Pilatos escolheu aquele que ao seu próprio lado

faz um bolo amargo em mentiras e falsidades,

até parece que a platéia não tem faculdade

para discernir o que é mentira ou é verdade.


Cala tu, parvo poeta diminuto e descartável,

não calará jamais a História da Humanidade.


 

domingo, 7 de abril de 2024

Poetisa; nos teus versos aqueço e abraso

Poetisa; nos teus versos aqueço e abraso

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Leve, quase etérea como uma brisa,

flor que encanta em meiga fantasia,

transcendente, enigmática e profetisa,

dona do acaso, também dona da poesia.

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Em versos elegantes és firme e concisa,

amainando o fado da vida, a dor e o dia,

uma vez que os céus te fizeram poetisa,

daquelas que trazem o amor e a alegria.

.

Sei que o Destino é anjo pacato ou profano,

pois o querubim de ouro joga ao acaso,

com a roda da fortuna, às vezes doce engano.

.

Sei que os versos variam de caso em caso,

sei que me iludo tão fácil, não me ufano,

mas nos teus poemas me aqueço e abraso. 


 


quarta-feira, 3 de abril de 2024

Tu nunca vai esquecer que muito foste amada

Tu nunca vai esquecer que muito foste amada

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Eu sei que um dia, com um olhar perdido na lua,

tu vais fechar os olhos dentro de si

e, esquecendo do turvo movimento da rua,

sofrerás com o pouco do muito que fomos,

 lembrando dos meus vagos em versos profanos,

esvoaçando aos ares, tal colorido colibri.

.

Sei que o mundo tem muitas estradas perdidas,

vias em caminhos incertos, que levam à desertos,

longe da luz e da lucidez, diretas aos desenganos.

O hoje, passageiro que foi, não morreu no fim do dia,

ele persiste no fundo do teu âmago sonhador,

em uma brisa caliente da chama que arde sem fim,

mostrando que o pouco do muito foi mais que uma singela poesia,

foi a mostra transparente de um sentimento chamado “Amor”.

.

Neste momento uma lágrima vai verter nas tuas faces rosada,

muito mais do que lembrar-se de mim

tu nunca vai esquecer que muito foste amada.

 


 

terça-feira, 2 de abril de 2024

Acróstico; Maria Ivete Alves

Acróstico: Maria Ivete Alves

Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Mater – Célula primeira da ordenada sociedade

Ajustes que devemos ter; respeito e consideração,

Respeitar não é favor; é objeto de obrigação,

Importante dizer; “na nossa bela idade

Aventuramos no mundo e moldamos uma coletividade.

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Intensos um dia, hoje temos a experiência

Vivemos a vida, em episódios e não na teoria,

Eventos que moldaram tez e a essências.

Teus versos, Maria Ivete, marcam a presença,

Exemplo da constância, fibra e firmeza.

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Acolhemos o mundo com a maestria da nossa vivência,

Lições e aprendizados da que um dia aprendemos na vida,

Viver, às vezes, precisa firmeza, sem esquecer que n’alma temos pureza.

Estimada; tens um lindo coração em doce ternura,

Segura, amável e cativante em distinta jovialidade.




 

Acróstico; Itamar dos Santos Castro

Acróstico; Itamar dos Santos Castro

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Ilustre e integro amigo praiano,

Todos os caminhos levam a Cidreira Balneária amada

A ti alguns versos e um abraço, companheiro veterano.

Merecedor do meu apreço e toda consideração,

Atento e gentil comenta com cuidado e ponderado

Responsável que és, como foste na lida e profissão.

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Dos exemplos que eu tive na minha vida profissional,

Ostento comigo a honra de te ver com notável destro laboral,

Soberano e honrando a nossa nobre e querida Briosa.

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Sincero, afável, colega e camarada com os subordinados

Aliado ao justo desígnio intento, exemplo impar de profissional,

Nada mancha a tua honra, tens capacidade e honradez,

Tênue e generoso sorriso, estendendo as mãos aos comandados,

Organizado, não posso esquecer-me da tua polidez.

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Colega e superior servimos em distintas repartições,

Atuamos segundo as necessidades do momento histórico nacional,

Somos medulas e divisa à outros hoje somos referências,

Tempos incertos e difíceis, mas valeu à pena a longa jornada,

Resta olhar no passado vencido, com olhar bagual,

Orgulho que temos da nossa querida e amada Brigada.

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Em adendo; para completar a publicação.


 (Na foto - presente para esta publicação - temos o meu amigo e colega superior hierárquico, no ano de 1997 - exercendo as suas funçoes de Major PM (hoje Coronel da RR) juntamente com o Capitão Monir, que, lamentávemente, não mais se encontra com nós)

Este poema é uma homenagem de amigo a este colega sincero e amigo que sempre desmonstrou amizade com nós seus subordinado.

Sem esquercer da amizade, o Itamar é leitor assíduo do meus poemas na internet e tem em seu acervo o Livro Poemas De Um Poeta Sem Talento, adquirido em 2018.

Obrigado de coração, Itamar dos Santos Castro - amigo de longa data)

 


 

O véu da censura no destempero do vento

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