segunda-feira, 30 de maio de 2022

Sobre o verdadeiro homem

 O verdadeiro homem cultua a verdade e a comoção pelo semelhante.

As ideologias desfazem-se como castelos de areia, a crença é vestígio temporal e tem o seu limite no tempo. A verdade é luz perene e o amor da comoção enobrece o homem na sua essência. *Poeta Sem Talento

domingo, 29 de maio de 2022

Sobre os poetas, a poesia, a infinitude e, quiçá

 Os poetas, criadores da poesia, negam-se em prol da sua arte, e, ao negarem-se, buscam a infinitude c'as suas palavra e encontram, quiçá, a eternidade.

*Poeta Sem Talento

sábado, 28 de maio de 2022

No Coração a Primazia em Zelo e Importância

No Coração a Primazia em Zelo e Importância

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Entre o tumulto e o egoísmo da vida,

Em parcos divago no bloco amarelo

Repouso duas ou três letras estendidas,

Uma caricia meiga e casual, no belo.

 

E tens em si a fineza justa e aferida,

Olhar ferino, mas delicado e singelo,

Experiência no trato c’as coisas da vida,

Um nobre sentir em anseio e anelo.

 

Tens glamour em requinte e elegância,

Mas, se a nobreza te faz diferente e impar,

Não se perdes atoa em vil sentimento.

 

És a suavidade da brisa em doce movimento,

És um poema de Bocage em grandioso amar,

No coração a primazia em zelo e importância. 


 

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Sobre a realidade, o devaneio e o sonho

Ao chegar naquela divisória, que leva da realidade ao devaneio e chega pertinho do sonho, busque o seu sonho, todavia não tire o pé da realidade. *Poeta Sem Talento {Foto de 2018}

 

Sobre o ódio e o desamor

                  Sobre o ódio e o desamor

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Semeie o amor e a candura,

Hoje e no seu dia a dia,

Tenha o coração em ternura,

Viva a vida em poesia.

 

Não plante o ódio e o desamor,

Quem planta a intolerância

Vive a vida sem amor,

Na mais completa ignorância.


 

domingo, 22 de maio de 2022

Para Ter Um Coração Em Ternura

 

Para Ter Um Coração Em Ternura

Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Para ter um coração em ternura é preciso sentir a brisa refrescante d'amor, nem que seja somente por uns momentos.

Só o amor dá o sentido a vida.

Somos seres humanos e, volúveis, ás vezes nos deixamos levar por outros sentimentos e, então, o amor pode chegar em gotas.

Neste momento aspire o seu perfume com suavidade, pegue-o, então, com a delicadeza de quem pega uma flor, sem deixar que os espinhos firam as tuas mãos.

Terás, assim, um coração em ternura.



quinta-feira, 19 de maio de 2022

Procuro em ti

                        Procuro em ti

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Procuro em ti o pacto da cordialidade,

a parceria incógnita do encantamento,

a luz oculta no desconhecido,

um momento n’alma em veracidade,

clímax sem dolência nos sentimentos,

o tudo no intimo e no inibido,

pois assim, de alguma forma, por momentos,

nós estaremos unidos em um  corpo no infinito,

ligados e em enternecimento unidos

no cerimonial que venera os amantes.

.

Aderentes, concluídos e harmonizados.

.

Não importa se amanhã um de nós se extravie

e fique na nossa sombra uma doce recordação.

.

Nada do que somos sera levado ao vento,

pois haverá sempre o nosso doce sentimento,

e na minha lembrança ficará o teu glamour,

na tua lembrança o meu sofrer d’amor.

.

Teremos, em nós, um marco em que pese todos os tormentos,

uma resposta aos céus em definitiva injunção,

definindo que, mesmo em mil descaminhos,

haverá sempre sedução em meiga doçura.

.

E por instantes tu serás a minha fadinha

em dadiva prazerosa, pois, pretendida,

tens a ternura n’alma e és amável em insinuante sedução.

.

Amor, carinho, caricias em inocente candura.





 


 

quarta-feira, 18 de maio de 2022

És Bela, Mulher Desejada Em Qualquer Idade

      És Bela, Mulher Desejada Em Qualquer Idade

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Quando as horas sondam o tempo e o destino,

Quando o dia finda e o outro vem a seguir,

Quando a tardinha, em doido desatino,

Perco o ritmo, a rima, o verso e o porvir,

Em desalento, busco a tua imagem na mente,

E cravo no bloco um meandro em ilusão,

Um verso buscando uma luz que cimente

O glamour do teu corpo delgado em sedução;

És bela, mulher desejada em qualquer idade,

És flor em encanto, diva seleta e pretendida,

Na mitologia serias das deusas a preferida

Divina e fascinante em serena deidade.


 

Humano e Poeta

                      Humano e Poeta

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Não busco nesta vida gloria ou fama,

Não tenho amor ao dinheiro,

Nunca fui interesseiro,

Prego o amor que tudo cura,

Escrevo poemas sem drama,

A minha alma é leve e segura

O meu coração é recheado em ternura

Conto os dias sem olhar para traz,

Em outros horizontes, outros panoramas

Busco a concórdia, a união e a paz.

Cansei das tristezas e das incertas,

Aperfeiçoei este meu modo de viver,

Rimo a vida conforme o meu escrever

Deixei de ser homem, agora eu sou humano;

Humano, agora eu sou poeta.


 

Sobre o praticar o bem

 Isto é o mais certo na vida; pelo bem que praticamos hoje, no futuro corremos o risco de receber todo o mal que jamais teríamos a coragem em fazer.

Mesmo assim, para nós importa mais não manchar a nossa alma e manter o coração em ternura. *Poeta Sem Talento


segunda-feira, 16 de maio de 2022

Tu És Poesia

               Dedicado a ilustríssima poetisa, divinamente inspirada a par de um coração em ternura, Ana Júlia Machado de Viana do Castelo Portugal; a quem agradeço pelo exemplo de refino no versar.  

                      Tu És Poesia

Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

E tu viste como eu precisava,

como te via,

na necessidade eras o exemplo,

eras a poesia.

eras a luz que iluminava

era a esfera na amplitude celestial.

.

Inimaginável o meu versar em diagonal,

pois sem os teus olhos eu estaria perdido

 em um canto inflexo, neste mundo florido,

tão triste e inconstante era o meu andar.

Ah, sombria quimera, sem este meigo versar.

.

Em contacto distante e ardente,

algo de ti  fixou em mim,

preludio de um novo tempo em divago.

Adeus aos parcos e escassos,

a minha poesia não estava em seu fim.

.

E assim, nos mundos das letras,

mirei o meu versar em novo poente,

em busca do brilho, do anelo e da poesia.

Em querência distante e longínqua

és poeta e fortaleza em forma colibri.


 

domingo, 15 de maio de 2022

Sem meias verdade

                         Sem meias verdade

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Ah, esta suavidade que de longe vem,

desperta em mim aquele sentido ameno

de corsário amoroso, doce e sereno

na proa da nau, avistando um monte além.

.

És diva d’imagem linda e seleta,

plácida em espírito e harmonia,

teu lábio em doce mel projeta

uma suave e tão meiga delicada poesia.

.

Queria ser aliado do tempo e do espaço,

olhar nos teus olhos límpidos e delicados

falar sorrindo, sem meias verdades;

“vem cá; dê-me um beijo e um abraço”.

 .



 

segunda-feira, 9 de maio de 2022

O teu brilho e a poesia

O teu brilho e a poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ah...esta quietude poeta, que, em enleio imersa
e extasiado divaga em um bloco ternura,
cimentado na efígie que és imersa
uma vez que és intensa em brilho, 
irradiando a luz em mistérios e candura.
.
E tens aquele oque, das outras diferenciada,
mostrando que elas passaram, apagadas,
sem brilho, retiradas em meras variadas. 
.
Agora és diva cintilando a vida  e a poesia
do mouro resoluto em dizer-te...ternura.
.
Tão pura que és, aterras o parvo 
que em um verso teima minuciar
um pouco do muito que cisma em amar-te.
.
Dar-te um poema faz parte da vida,
sonhar pode até ser fantasia,
mas como deixar de lado a ternura e o amar,
se fazes parte da vida e da poesia?


 

Uma estrela que ilumina este soneto e o meu mundo

Uma estrela que ilumina este soneto e o meu mundo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Um coração que sente e espera,
aguarda esperançoso e paciente,
em chamas d'amor doce e ardente,
não chora, implora ou desespera.
.
Um coração que estima e venera
um singelo amor limpo e inocente
em meiga caricia, rio d'água vertente,
acalma a alma e, suave, desonera.
.
És dona da vida, és dona de tudo,
nos versos que te declaro diva e sibila
está a verdade em singela candura.
.
Não há limites para o amor e a ternura.
No céu da vida és uma estrela que cintila
iluminando este soneto e o meu mundo.


 

Sobre os sonhos que a gente tem

Semente de pimenta pequena; és esfera incerta habitada por insanos filhotes de hienas risonhas e vorazes, que nos trazem o medo e nos tiram a paz, mas não nos roubam a certeza que na nossa essência temos o direito de sonhar todos os sonhos do mundo. (Poeta Sem Talento)

 

sábado, 7 de maio de 2022

Um novo poema d'amor

Um novo poema d'amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Se desejares saber o que já sabes
leia este novo poema d'amor,
mas ao leres este  novo poema d'amor,
guarde-o no coração,
este poema é só teu.
.
Ao leres este novo poema d'amor
irás compreender que és flor,
amparo, luz e ilusão.
.
Ao leres este novo poema d'amor
conhecerá a candura do sentimento que domina
este coração que por ti se alucina.
.
Ao leres este novo poema d'amor
saberás que no amor não existe carta marcada,
sibila dos verdes sem as suas flores,
coração poeta sem os seus amores,
ou mesmo algum poema em falsa toada.
.
És, sim, aquela que inspirou este novo poema d'amor.
.
E este novo poema d'amor
diz o que já foi dito no passado;
mas como dizer diferente,
se o poeta no seu poema não mente?


 

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Suspiros e saudades

Suspiros e saudades
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tarde fria, chuva, tédio e sono,
lá fora almas soturnas e escondidas,
cada um trata de si, cuidam da  vida.
Aqui uma caneta, papel e abandono.
.
Tarde fria; dor que no peito eu fraciono
condensa, amplia, assola e trucida;
fachada sombria, beco sem saída.
Tarde fria, chove, tarde de outono.
.
De repente, não mais que de repente,
na mente a imagem da dama seleta
penetra n'alma em nuvem e magia.
.
É tarde chuvosa, turva e tão fria,
distante estás, meiga  e dileta.
Serena, foste vida; saudade não mente.
 .


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...