quarta-feira, 9 de maio de 2018

O Tempo na Vida da Gente


O Tempo na Vida da Gente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
As estrelas que moram no firmamento,
testemunham que o tempo, de mansinho,
como quem nada quer, sem sentimento,
passa na vida de gente devagarzinho.
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Observam o tempo que consigo traz o vento...
e passam...o tempo e consigo, seguro, o vento,
sem ao menos fiarem uma palavra de carinho,
embora, as vezes, o vento traga um ar refrescante,
que invade a alma gentil e sorridente;
âmago de quem insano, tolo e petulante,
confia no caminhar doce de tal corrente...
=
O tempo passa, trazendo todo o tipo de vento
e os olhos, da gente, se fecham tacitamente;
fica o tempo buscando outro pobre vivente
para incomodá-lo frio, cálido e isento.



A Revolução dos Cravos...aos Capitães de Abril...a Salgueiro Maia...a Democracia...a Paz!

A Revolução dos cravos...aos Capitães de Abril...a Salgueiro Maia...a Democracia...a Paz!
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
A Pátria reclama seus heróis, ó Salgueiro,
E tu, Capitão de Abril, soubeste ouvir
A tristeza nos teus olhos são as dores da vida,
Grande homem, herói e guerreiro
A Pátria Portuguesa reclama, ó Salgueiro
E tu, Capitão de Abril, não viraste as costas
És grande, hoje estrela no céu a luzir,
Soubeste a tua tropa conduzir,
Enfrentaste, o Salgueiro, a grã ditadura
Com braço forte e mão segura
=
“Como todos sabem, há diversas modalidades
De Estado, socialistas
Capitalistas
E o estado que chegamos.
Nesta noite solene,
Vamos acabar com o que chegamos.”
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Tuas palavras, o Salgueiro
Tuas palavras aos teus companheiros
=
E ninguém ficou de para traz
Dos cravos, a revolução da Paz.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Revelaçao


Revelação
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tomei os esteios da minha existência
forjados em cálidos momentos variados.
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A vida é lance em mil conjunturas,
instantes em vácuo profundo, degredado,
em meio a mágoas, pesares e torturas,
prisioneiro apertado em vil sentimento
que dilacera o próprio peito amaldiçoado.
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Outras vezes felizardo, fausto e protegido,
sorriso faceiro nos lábios condescendente,
alegria n’alma jovial e transigente.
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Apolo bateu no âmago em doce poesia
transformando o cerne, então, abrandado
em mel, néctar, vinho, sonho e delicia.
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E assim que construo o dia a dia,
em grãos semeados de acordo com o presente,
pois do amanhã nada se sabe, é escuro.
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Se no linear flama o dileto do bem
é porquê não vegeto em dor e aflição,
o mundo é belo e eu tenho coração.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Pierrô Virou Poeta


Pierrô Virou Poeta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Como por encanto,
você entrou na minha historia,
encontrou o desarrumo permanente,
vazio do nada ser, choro e pranto,
em turva sombra pecaminosa
pierrô suspirante, sem alegoria.

Sorte , besta e assombro.
Pierrô sem sua doce Colombina.

Você mudou a minha trajetória,
do pranto o canto de um encanto
mudando cada coisa do seu canto.

O  triste Pierrô arrebatado,
virou  sutil poeta apaixonado.

Sorte grande, alegria e graça Divina,
um poema em Luz de Lamparina.



O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...