domingo, 14 de janeiro de 2018

Soneto: O amor

Soneto: O Amor
L A Q Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O amor é ponto de luz que ilumina a vida
Transformando a alma, antes pesarosa,
Em farol em constante e Divina lida
iluminada, a essência, reflete maravilhosa.

Quem ama tem em si, energia airosa;
É intensa e bendita a graça concebida.
O amor não esmorece em estrada onerosa;
Fortalece na dificuldade embrutecida.

O amor mostra a trilha, mesmo no incerto,
Pois quem ama não liga pra dificuldade,
Anda junto no campo, morro ou no deserto.

O poeta canta o amor até na adversidade,
Pois ciente e dócil tem o coração aberto,
Sabe que na vida o amor é a maior das verdades.



Tua Fé

Tua Fé
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amiga, tu tens n’alma a fé que solidifica
fortalecendo a essência do bem que trazes em si.
-
És pura, e o teu dengo amigo se multiplica,
como o peixe e o pão que foram multiplicados,
em face a ardorosa multidão que aguardava.
-
Uma palavra divina e coerente.
-
Amiga, no alto, em vigia constante por ti,
um anjo celeste te olha, abençoa e dignifica,
pois o bem que levas consigo não é ofuscado
pelos intempéries que rodeiam a humanidade.
-
E, amiga, esta é a pura verdade,
se vives a servir a Deus em virtude e seriedade
aprovas na certa o olhar do onipotente.

-

sábado, 6 de janeiro de 2018

Alquimia

Alquimia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Recôndito no sub do sub da mente,
imerso em águas densas e escuras
ou inerte em arestas e vincos relapsos
que moldam  o dia em dengos e rasuras
abrindo o leque descuidado de tudo,
(até o do mais excluso)
em recipientes que guardam a utopia
e outros que na vida retêm achados,
(doces quimeras e ilusões que acuso).
-
Cada ingrediente em sua essência adita
um contorno ou conjunto,
completando a vitrine d’alma com o seu flúor,
em doses caprichadas de ânsia ou amor.

Suave veneno ou remédio que adoça,
amortece, deleita e penetra,
mavioso...como elixir que entorpece,
balançando a mente com apraz alquimia
e, apuradamente, cria a minha mais tênue poesia.
-



terça-feira, 2 de janeiro de 2018

O Canto do Poeta

O Canto do Poeta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E ela perfumada,
Esbelta, graciosa e cheia de vida,
Franca, amável e desinibida,
Em traço compasso,
Na dança polida,
Delicada.
-
E ela sorrindo,
Um riso perfeito,
Absorto e desvaído.
-
Amiga correta e distinta,
Um sonho bem feito,
Tão simples e linda.
-
E ela é assim,
No dia de hoje,
Diva e dama,
Em galante corteje,
De Greco Poeta, Árion,
Perdido em Mares Sem Fim,
O Lirista  Encantador,
Com canto d’amor.
-
E ela é diva
De um sonhador,
Serena, feita d’amor.
=================
Obs: Diz a lenda, da Antiga Grécia, que Árion, sequestrado em um na
vio, em mares, entoou um canto, sublime, a Apolo, deus dos poetas, e este o libertou do cativeiro, por meio de um golfinho.
Mais tarde, seus sequestradores foram punidos.

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...