sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Uma Canção Celestial

Uma Canção Celestial
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Um tênue flash de luz cintilante
desce em norte/terra, cativante,
na noite de primavera tranquila,
trazendo um anjo astuto e ladino,
sorriso largo, franco e divino,
Querubim do Bem ou Doce Sibila,
fada madrinha que ensina
os acordes de uma linda canção.
Abranda a alma em tom musical;
nem há quem ao certo defina,
sublime Canção Celestial.
Escuta quem tem coração.


Sibila = fada do bem.

Primavera

Primavera
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Manhã de Primavera...
a claridade e as flores perfumadas,
o céu azul não é raro,
o cão brinca faceiro no quintal,
alegre, perto do roseiral, 
suave é o ar da atmosfera,
que brisa refrescante e comedida.
Calção e parque, uma bela caminhada
ouvindo o canto da passarada.
Na estrada as margaridas
de beira da calçada,
tão simples, serenas e delicadas...
amareladas.
A moça arruma a cortina,
linda e bela, flor divina,
dona de si, dona da vida.


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Tu e a Lua

Tu e a Lua
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
És para mim como a Lua dourada
que atravessa a noite, no firmamento,
testemunhando , com ar isento,
o bom e o ruim em toda madrugada.
O rumo da Lua  é norte impassível.
tu, no entanto,  mesmo longe e distante,
segue a tua estrada em luz, feliz e radiante,
mesmo sendo como o satélite inatingível,
n'alma carregas a essência do bem sensível.
A tua vivenda é belo castelo inexplorável.
A Lua observa, de longe, a vida e o cotidiano;
em noites soturnas, sem lua, tudo é sombrio,
tal gélido pingo de dor em coração leviano.
Tu desvendas os segredos d’alma sofrida,
estável, firmas o passo em suave compasso,
és assim, elegante, e segues sorrido pra vida.
Vives aqui, mas distante; a Lua lá no espaço.






sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A árvore

A árvore
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Escrevi o seu nome naquela árvore pequena
que crescia lá em cima naquele morro,
estúpido que fui; você não valeu o poema
e o morro, coitado, hoje o pede socorro.
Eu, viajante em outras estradas, sinto pena,
do morro que foi invadido e conquistado.
A árvore, coitadinha, virou tábua de madeira,
ou quem sabe lenha de fogueira.





quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Como o Sol, como a Lua...Anjo Sideral

Como o Sol, como a Lua...Anjo Sideral
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Como o Sol...como a Lua...
astros celestiais regulares e simétricos
no celeste etéreo divino, em passo miúdo,
cada um com seu passo, perfeitos em si.
-
Ele em flash de luz ardente e escaldante,
ela em doiro raios prateados e brilhantes.
-
Tal a Lua; bela, prateada e radiante,
tu passa no céu da minha sombria vida,
iluminando, manso luar, a alma aflita
e o esguio coração, com tua luz cristalina,
fruto da Bem Aventurosa vontade Divina.
-
Nem sol...nem lua...és enigma Deífico,
que diviniza meu dia na tua presença,
e, mesmo lá longe, distante do meu olhar,
a tua vinda orbital, mesmo circunstancial,
traz o bem para alma, Anjo Celestial,
pois trazes consigo o belo e magnifico.
-
És muito mais do que eu queria pra mim,
pois, Coração de Cristal, és Doce Querubim.
-
Nem sol...nem lua...mas Anjo Sideral.




Caminhada

Caminhada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
É licito imaginar o inimaginável,
a razão não abrange todas as coisas
a infinidade do universo é real,
o imutável é o fim perene e final,
a vida, esta sim, flui constantemente,
o passado é página virada,
o horizonte, ponto longínquo e distante,
pretenso por todo o viajante,
no presente a marcha permanente,
o futuro é razão de toda jornada.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Divagar...

Divagar...
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Divagar...
é construir na imensidão um céu infinito,
espaço sem fim, indefinido,
ou tocar o efêmero amor que fenece
em dor de coração aflito,
inda na alma cálido e sofrido.
-
Divagar ...
é sentir na noite o submerso e latente,
viver e sonhar uma parte do dia,
andar ao léu, sem destino certo,
sem nunca estar perdido,
ou esvaído em vasto deserto.
-
Divagar é soldar o desconhecido
em prosa, melodia ou poesia.

-

Já reparaste, poetisa?

Já reparaste, poetisa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Já reparaste, poetisa?
Meus versos arcaicos
divagam em estradas confusos,
obsoletos, tal leviano mosaico;
divergem em si, obscuro e exclusos,
rodopiante, insanos parafusos.
Tu, ao contrário, tens estilo flutuante,
com graça, teus versos bailam
em rimas celestes, radiantes;
demarcam com pose o regalo do mimo
em liras cantantes.
Contigo compondo, em doce parceria,
apreendo em mim, cativo menino,
um ode feliz em pura poesia.
-


Quimera D'amor


Quimera D'amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sorriso em mel, candura,
alma acetinada, tão pura,
de bem com a vida,
cabelos em doiro,
suspiro em sonho,
alegre...bem sucedida.
-
Um grande tesouro;
o seu jeito delicado e gentil, 
suponho,
tem mais que seu ar risonho,
é céu, terra, mar
poema em vida sutil
ou Graça Divina.
-
Não há quem defina
ou possa explicar.
-
Seria uma rosa, 
orquídea ou jasmim,
essência sem dor,
tão bela e formosa,
jardim airoso e adornado;
quimera d'amor.


sábado, 3 de setembro de 2016

Se o amor esvai

Se o amor esvai
Autor:  Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dizem, senhora, que o amor é utopia,
devaneio irrealizável na alma da gente,
premissa que nutre o coração inocente,
mas logo vai-se, deixa só a nostalgia.
-
Quero crer que é muito hipocrisia,
seria por demais infame e incoerente
ter no peito este sentimento inocente
e sofrer dor profunda em demasia.
-
Se o amor esvai, é triste, eu sei, a partida,
no entanto a todos, resta a garantia,
não é errado amar demais nesta vida.
-
Há quem diga que viver é ousadia.
- Perdes-te o amor sem traumas, querida,
volta a luta, sem choro; a vida é correria.
-


O infinito dos lírios e lilás, no teu olhar

O infinito dos lírios e lilás, no teu olhar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Há, no brilho dócil do teu olhar,
maravilhosa magia transcendente
que teima se repetir e regular
o senso poético e vertente
do mouro resoluto que vive a sonhar.
-
Estável é o cosmos em perene junção
do divino celeste, supremo e perfeito,
terreno e vulgar, meus versos sem jeito,
eu canto um hino , singela canção,
fruto do mimo que tenho por ti, doce ilusão.
-
Serena querida, conspiro com o cosmos,
em busca do douto erudito, em versos,
descrevo confuso os ditos do infinito complexo
e formo um mote gravado em entusiasmo,
são lírios ou luzes, com nexo ou desconexo.
-
Em versos simplistas eu busco o sagaz,
em rimas sonoras procuro o ardor,
esqueço o mundo, aqui só tem dor,
no infinito, encontro a magia nuance lilás,
nos teus olhos a luz farta da paz.

-

As Margaridas

As Margaridas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Tslento
Chove...
gotas miúdas, tênues e divinas.
-
Água sagrada e cristalina
carícia para as margaridas
que vivem a beira das avenidas.
-
Simples e belas,
as margaridas da avenida
bailam suavemente,
tal divas, brancas ou amarelas,
ao sabor da brisa corrente.
-
Entusiasmadas...
cantam uma doce quimera.
Enamoradas...
festejam a primavera.
-


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Divina Quimera

Divina Quimera
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Quisera tecer um canto primoroso
e acariciar o papel com a pena indiscreta
compondo um ode/tristeza amoroso
em tom e rima correta.
-
Teria um pouco do céu azul insolente,
que teima ousado tirar a minha paz
jogando minh’alma imprudente
em árido agreste, tórrido e impetuoso,
peregrino cansado, pobre e insolvente,
caminhante em estrada sem paz.
-
Quisera ter o tato e talento
e compor delirante e absorvente
o que trago na alma e na mente.
-
Quisera não ser resignado
e mostrar meus anseios e desalento,
no entanto paro, prostrado,
com a caneta na mesa
e um verso adormecido no coração.
-
Quisera ter força e coragem
de compor a mensagem
que faz da Divina Quimera
o arroubo fascínio da minha visão,
o ar que refresca, atmosfera,
a minha alma e coração.
-




A Princesa Colorada e as flores

A Princesa Colorada e as flores
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em flash de luzes e coloridos em flores
a estação que lembra a pureza
avança  em doce fugaz,
trazendo consigo o verde da certeza
do fim perene de todas as dores
e um Inter  com novas vitórias,
este Inter de Glorias,
amiga princesa.
-
Um novo tempo, com certeza,
vitórias e louros, em belo ensejo de paz,
o Inter, um novo sonho a sonhar,
com 0 fim de todas as incertezas.
-
Com a estabilidade renovada
a torcida confiante voltará a cantar.
E a estação da flores, amiga princesa colorada?
É só mais um motivo para viver e sonhar.
-




Amiga Distante

Amiga Distante
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amiga distante:
teus passos,  enternecida,
são ditados aos cuidados do coração,
em senso preciso n’alma,
que é plena em luz, esclarecida,
com pingos de suave afeição.
-
Teus ditos na estrada da vida
são como a simplicidade,
meigas palavras, sem traumas,
sons de alento e verdade,
sem  maldade ou malicia,
doce e sutil, poema ou poesia,
postura no andar,
em virtude exemplar.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Lembrança de Mãe

Lembrança de Mãe
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tua voz era suave, afável, complacente,
amorosa, equilibrada e diligente,
orientava o caminho do bem,
benevolente como ninguém.
-
Teus olhos irradiavam luz e harmonia,
porto seguro, brilho e poesia.
-
Tuas mão eram caricia e ternura,
ou fortaleza segura.
-
Tua alma era tesouro na vida
simpática, equilibrada e diligente,
exemplo de mãe, abençoada e querida.
-



O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...